O que são entidades
de Umbanda?
São mensageiros divinos, coordenados pelo Pai Maior.
Espíritos de Luz que vem em nosso auxilio nos protegendo, e nos
trazendo ensinamentos para que possamos trilhar nosso caminho em busca da
evolução.
Companheiros astrais que nos guiam pelo caminho do bem, caridade e
amor.
Saravá Umbanda!
Salve as Sete Linhas de Umbanda!
Caboclos são todos os espíritos de certa hierarquia que vibram na mesma
energia da lei de Umbanda. Para ser caboclo não é necessário que o espírito já
tenha sido em alguma reencarnação um índio, é necessário sim que ele se
identifique com as leis de Umbanda, que são:
1-Caridade,
2-Simplicidade ou Humildade,
3- Sensos de dever,
4- Lealdade,
5- Honra.
Conforme dito a cima, nem todos os caboclos vêm de origem indígena, mas
muitos que ainda militam na ceara umbandista já foram índios e necessitam
trabalhar pelo seu progresso e pelo progresso de seu próximo e infelizmente são
tidos como atrasados em algumas religiões, e em outras não encontram campo de
ação, pois os cultos já estão muito distorcidos da prática do bem. E assim
sendo só encontram na sagrada Umbanda uma porta aberta ao trabalho dentro das
normas do Mestre Jesus. A influência indígena na Umbanda é clara, o que não
impede que outros espíritos nela trabalhem, e é o que tem acontecido
ultimamente, muitos espíritos que ocuparam lugar de destaque na sociedade
terrena, hoje encontram-se como caboclos ou preto-velhos na humildade e na
força que a Umbanda exige de seus integrantes. Observa-se também que caboclo é
uma nomenclatura usada para se referir a ligação com a natureza que são as
forças mantedoras da vida, Ex: Caboclo Beira-Mar, que traz como força maior as
águas ou Caboclo sete pedreiras que traz como força o mineral e assim por
diante nos vários nomes que identificam seu campo de ação.
Como sabemos a umbanda é a única religião genuinamente Brasileira iniciada pelo caboclo das Sete Encruzilhadas, que ficou se sabendo através de um médium Kardecista que o mesmo havia sido um padre Jesuíta em sua encarnação anterior, e ao ser inquerido deu o seu nome, que era Padre Gabriel Malagrida e seus feitos como servo de Deus. Muitos espíritos que trabalham ainda hoje na Umbanda já foram índios e se orgulham de o terem sido, pois o índio representa a natureza, o modo simples de viver, também representa a força e astúcia. Engana-se quem vê nos índios seres atrasado, pois a alguns séculos atrás haviam índios de uma grande inteligência, tais como os Mais, Incas e astecas que em nada lembravam a ignorância e sim a inteligência.
Atrasados foram os homens brancos ( europeus) que os dizimaram com o pretexto de que eram selvagens e sem alma, de olho nas suas riquezas e terras.
Se a alguns séculos atrás estes espíritos que participavam da família indígena já eram adiantados, o que se dirá hoje depois de muitas reencarnações e trabalho em prol da Umbanda. Portanto engana-se quem acha que a Umbanda é feita por espíritos atrasados.
Nas falanges de Umbanda militam variados graus de espíritos como na sociedade terrena; Espíritos que já foram diplomados na terra e também espíritos simples, o importante na Umbanda não são os títulos que aja adquirido nas faculdades terrenas já que no plano espiritual também há faculdades, o importante é que esses espíritos tenham amor no coração e acima de tudo fé em Deus, disciplina e honra também são essenciais para pertencer as falanges de Umbanda, e é através destes quesitos que se pode praticar a fraternidade aos irmãos necessitados. Como pode alguém chamar estes espíritos de atrasados, espíritos que se dedicam a proteger e amparar os irmãos da Terra que em sua grande maioria provocam os seus próprios padecimentos, estes sim é que são atrasados que não reconhece o amor, fé, disciplina e honra. Caboclo são os nossos “pais”, guias espirituais os nossos anjos da guarda, que nos assistem nos dando conselhos, nos fluidificando e nos amparando para que o mal não nos prejudique a jornada de aprendizado na terra, São os nossos professores e mestres na escola do Mundo, em fim são as mãos de Deus que amparam os filhos retardatários na jornada evolutiva.
Como sabemos a umbanda é a única religião genuinamente Brasileira iniciada pelo caboclo das Sete Encruzilhadas, que ficou se sabendo através de um médium Kardecista que o mesmo havia sido um padre Jesuíta em sua encarnação anterior, e ao ser inquerido deu o seu nome, que era Padre Gabriel Malagrida e seus feitos como servo de Deus. Muitos espíritos que trabalham ainda hoje na Umbanda já foram índios e se orgulham de o terem sido, pois o índio representa a natureza, o modo simples de viver, também representa a força e astúcia. Engana-se quem vê nos índios seres atrasado, pois a alguns séculos atrás haviam índios de uma grande inteligência, tais como os Mais, Incas e astecas que em nada lembravam a ignorância e sim a inteligência.
Atrasados foram os homens brancos ( europeus) que os dizimaram com o pretexto de que eram selvagens e sem alma, de olho nas suas riquezas e terras.
Se a alguns séculos atrás estes espíritos que participavam da família indígena já eram adiantados, o que se dirá hoje depois de muitas reencarnações e trabalho em prol da Umbanda. Portanto engana-se quem acha que a Umbanda é feita por espíritos atrasados.
Nas falanges de Umbanda militam variados graus de espíritos como na sociedade terrena; Espíritos que já foram diplomados na terra e também espíritos simples, o importante na Umbanda não são os títulos que aja adquirido nas faculdades terrenas já que no plano espiritual também há faculdades, o importante é que esses espíritos tenham amor no coração e acima de tudo fé em Deus, disciplina e honra também são essenciais para pertencer as falanges de Umbanda, e é através destes quesitos que se pode praticar a fraternidade aos irmãos necessitados. Como pode alguém chamar estes espíritos de atrasados, espíritos que se dedicam a proteger e amparar os irmãos da Terra que em sua grande maioria provocam os seus próprios padecimentos, estes sim é que são atrasados que não reconhece o amor, fé, disciplina e honra. Caboclo são os nossos “pais”, guias espirituais os nossos anjos da guarda, que nos assistem nos dando conselhos, nos fluidificando e nos amparando para que o mal não nos prejudique a jornada de aprendizado na terra, São os nossos professores e mestres na escola do Mundo, em fim são as mãos de Deus que amparam os filhos retardatários na jornada evolutiva.
Esta linha traz os
desencarnados ligados com o continente africano, isto é, da raça negra, alguns
espíritos tiveram sua ultima encarnação na África, outros encarnaram por último
como escravo em vários países são de um povo muito sofrido que mesmo
incorporados em uma matéria totalmente diferente, sente-se não uma tristeza, mas
sim uma marca muito grande em seus olhos marejados.
É uma das linhas mais queridas da Umbanda, pois são os nossos conselheiros, até uma bronca eles dão usando palavras meigas e um tom doce, mas não devemos nos enganar com a mansidão deles, pois são entidades que se precisarem trabalham para a cura, para um descarrego, e tem uma força impressionante.
Os pretos e pretas-velhas, vem de vários povos diferentes, mas os mais comuns são: Aruanda, Congo, Bengala ,Angola, Moçambique, das Almas, das Pedreiras ,da costa entre outros, os nomes mais conhecidos são: Pai Zuluá, Tobias, Tomé, Tomás, João, Mané, José, Congo, Joaquim, Maria Conga, Vó Catarina, Maria ,Joaquina, Luiza, Luzia, Dita, Joana, Rita entre outros.
É uma das linhas mais queridas da Umbanda, pois são os nossos conselheiros, até uma bronca eles dão usando palavras meigas e um tom doce, mas não devemos nos enganar com a mansidão deles, pois são entidades que se precisarem trabalham para a cura, para um descarrego, e tem uma força impressionante.
Os pretos e pretas-velhas, vem de vários povos diferentes, mas os mais comuns são: Aruanda, Congo, Bengala ,Angola, Moçambique, das Almas, das Pedreiras ,da costa entre outros, os nomes mais conhecidos são: Pai Zuluá, Tobias, Tomé, Tomás, João, Mané, José, Congo, Joaquim, Maria Conga, Vó Catarina, Maria ,Joaquina, Luiza, Luzia, Dita, Joana, Rita entre outros.
Quem são os Exus na Umbanda?
Exus de Umbanda, de acordo com a crença religiosa, são espíritos de diversos níveis de luz
que incorporam nos médiuns de Umbanda, Omolokô e Candomblé de Caboclo.
Nos candomblés normalmente não há incorporação de espíritos oficialmente,
já nos Candomblés de Caboclo podem ser encontradas casas que adotem a
incorporação de exus, pomba-giras, boiadeiros e marinheiros.
Porém, o exu orixá, cultuado somente nas nações de Candomblé, não incorpora
para dar consultas, diferentemente do exu de Umbanda, que é considerado uma
entidade, povo de rua.
O brincalhão Exu, que entre outras coisas é o Mensageiro dos Orixás no
Candomblé, tem origem na religião africana, de modo que apenas em um período
posterior, na fase do sincretismo, foi reinterpretado e até marginalizado nos
cultos afro-brasileiros, notadamente na Umbanda. Aliás, pela influência
Católica na colonização e formação político-social do Brasil, Exu foi associado
com o demônio mesmo antes da fundação da Umbanda. Nessa religião, entretanto,
essa figura foi complementada como entidade maligna. Exu se tornou o
representante do demônio, do perigo e da imoralidade. Por causa dessas
características, parece que os primeiros umbandistas o associaram com africanos
e escravos rebeldes. Exu foi, portanto, segregado da Umbanda, e se tornou o
legislador da quimbanda, do submundo.
Outra interpretação umbandista coloca Exu na ordem evolucionista de
precedência, conforme o modelo kardecista. Ele é reduzido a um espírito menos
evoluído, que, todavia tem potencial para evoluir e se tornar um espírito bom.
Alguns umbandistas distinguem entre Exu pagão e Exu batizado, que se submeteu à
doutrinação e encontrou o caminho certo da escada da evolução. Essa distinção
reflete algo do caráter original ambivalente de Exu, apesar do rito de passagem
do batismo, que define a distinção que é certamente nova. Novamente esse
batismo do Exu pagão tem sido interpretado como uma expressão e aculturação e
domesticação do mal, do perigo e da imoralidade.
A Umbanda considera os exus como entidades que buscam, através da caridade,
a evolução espiritual. Em síntese, o grande agente mágico do equilíbrio
universal. Também é o guardião dos trabalhos de magia, pela qual opera com as
forças do astral. E também são considerados "policiais",
"sentinelas", "seguranças" que agem pela Lei, no submundo
do "crime" organizado e principalmente policiando seu médium no seu
dia a dia. As falanges de exus sempre estão nas zonas consideradas infernais,
embora delas não façam parte. Com efeito, realizam os seus trabalhos de guarda
em todas as partes onde são necessários. Certos exus guardam entradas de
hospitais, necrotérios e cemitérios para impedir que kiumbas, espíritos sem
evolução, de natureza vampiresca e zombeteira, se alimentem do duplo etéreo dos
que estão à beira da morte ou daqueles que desencarnaram recentemente. A força
vital permanece nos corpos sem vida e não deve ser sugada para alimentar almas
que desejam praticar o mal. Esses espíritos devem ser impedidos de qualquer
maneira. Participam também do resgate de almas localizadas em zonas inferiores,
os chamados umbrais.
Ibejí ou Ibejís são
os Orixás africanos que protegem as crianças. Foram sincretizados a São Cosme e
São Damião, são conhecidos na Umbanda como os Orixás de amor e alegria.
Os santos católicos
viveram no oriente e também foram perseguidos por Diocleciano. Historicamente
pouco se sabe sobre eles, sabe-se que eram gêmeos e foram médicos.
Em grego eram
chamados de “anargiros”, isto é, sem dinheiro. Isso porque não cobravam por seus
préstimos e curavam não somente os homens, mas também os animais e pouco se
sabe sobre a morte de ambos.
Os espíritos trabalhadores
sobre a influência de Ibejí apresentam-se normalmente sob a forma de crianças
ou espíritos de crianças, porém espíritos não têm idade, apresentam-se dessa
forma de modo a facilitar a comunicação com as nossas crianças. Esses espíritos
puros trazem a cura para as doenças e amparam todas as crianças enquanto elas
manterem a inocência.
Seus domínios são os
parques, jardins e grandes gramados. Sua cor é o rosa, os espíritos que
trabalham sob a irradiação de Ibejí são espíritos de grande força espiritual.
Não devemos julgá-los fracos devido à forma como se apresentam, ou seja, como crianças, depois de Oxalá são os únicos que dominam totalmente a magia.
Nas obrigações a Ibejí, são utilizadas velas cor de rosa, flores com tonalidade rosa e sem os espinhos ou ainda brancas. Também são usados doces como as cocadas, balas, pirulitos, fatias de bolo, etc. A bebida é a água pura ou então misturada com mel e mais recentemente são utilizados refrigerantes como o guaraná.
Não devemos julgá-los fracos devido à forma como se apresentam, ou seja, como crianças, depois de Oxalá são os únicos que dominam totalmente a magia.
Nas obrigações a Ibejí, são utilizadas velas cor de rosa, flores com tonalidade rosa e sem os espinhos ou ainda brancas. Também são usados doces como as cocadas, balas, pirulitos, fatias de bolo, etc. A bebida é a água pura ou então misturada com mel e mais recentemente são utilizados refrigerantes como o guaraná.
Pertencem a uma linha de trabalhadores espirituais que busca seu espaço
próprio pela força que demonstram em termos de caridade e serviços a
humanidade. Seus préstimos são valiosas contribuições no campo do bem-estar
pessoal e social, saúde, equilíbrio físico, mental e espiritual, e tem seu
alicerce em entidades conhecidas popularmente com "encantadas".
São entidades que há pouco tempo ganharam força dentro dos rituais da Umbanda.
Erroneamente no começo eram confundidos com entidades espirituais que vinham na
linha dos Exus, tal confusão se dava por algumas ciganas se apresentarem como
Cigana das Almas, Cigana do Cruzeiro ou nomes semelhantes a esses utilizados
por Exus e Pombas-Gira. Hoje, o culto está mais difundido, se sabe e se conhece
mais coisas sobre essas entidades, chegando algumas casas a terem um ou mais
dias específicos para o culto aos espíritos ciganos.
Não tem na Umbanda o seu alicerce espiritual, como dissemos; Amor
incondicional à proteção da natureza.
Encontraram na Umbanda um lugar quase ideal para suas práticas por uma
necessidade lógica de trabalho e caridade.
Na Umbanda passaram a se identificar com os toques dos atabaques, com os
pontos cantados em sua homenagem e com algumas das oferendas que são entregues
às outras entidades cultuadas pela Umbanda. Encontraram lá, na Umbanda, uma
maneira mais rápida de se adaptarem a cultos e é por isso que hoje é onde mais
se identificam e se apresentam.
São entidades oriundas de um povo muito rico de histórias e lendas, foram na
maioria andarilhos que viveram nos séculos XIII, XIV, XV e XVI. Tem na sua
origem o trabalho com a natureza, a subsistência através do que plantavam e o
desapego às coisas materiais.
Dentro da Umbanda seus fundamentos são simples, não possuindo assentamentos
ou ferramentas para centralização da força espiritual. São cultuados em geral
com imagens bem simples, com taças com vinho ou com água, doces finos e frutas
solares. Trabalham também com as energias do Oriente, com cristais, incensos,
pedras energéticas, com as cores, com os quatro sagrados elementos da natureza
e se utilizam exclusivamente de magia branca natural, como banhos e chás
elaborados exclusivamente com ervas.
Quem são os Baianos
na Umbanda?
Os baianos são tidos
como pessoas alegres e teimosas em afirmar sua identidade cultural. Os baianos
da Umbanda, entretanto, pouco presentes na literatura científica, são guias que
mesclam características da direita e da esquerda, nas giras ele se apresenta
com forte traço regionalista, principalmente em seu modo de falar cantado,
diferente, eles são “do tipo que não levam desaforo pra casa”, possuem uma
capacidade de ouvir e aconselhar, conversando bastante, falando baixo e
mansamente, são carinhosos e passam segurança ao consulente que tem fé.
Para falar deles, também é necessário falar um pouco da história do Brasil, aliás, é difícil falar sobre a Umbanda, sem contar a história do nosso querido Brasil, pois ela é uma religião, puramente brasileira, como já falei em outro texto.
Durante a década de 50, época em que a Umbanda se consolidou na cidade de São Paulo, houve um enorme fluxo migratório para esta região, pois era uma das maiores metrópoles do mundo, tornando-se um grande canteiro de obras.
Como a quantidade de pessoas vindas de diversas partes do país era enorme, destacaram-se os nordestinos, que vieram na maioria para trabalhar nas obras de construção civil, como “peões” urbanos, assim como nos mais diferentes ramos da indústria automobilística, então também em total expansão, especialmente ocupando os postos de trabalho não qualificado.
Dentre os muitos preconceitos que temos, costumamos associar o nordestino ao trabalho duro, à pobreza, ao analfabetismo, aos bairros periféricos, à vida precária, de um modo genérico, a tudo que é considerado inferior ou brega. Com o inchaço populacional e os crescentes problemas, inerentes ao desenvolvimento da metrópole, o senso comum, marcado pelo preconceito, passa a procurar o “culpado” pelo ônibus lotado, pela falta de emprego, enfim pelas mazelas da cidade. E a culpa é recorrentemente atribuída ao “intruso”, o nordestino.
Assim como o oriental é indiscriminadamente rotulado de “japonês”, o nordestino é o “baiano”. Na vida cotidiana da cidade se percebe o caráter negativo dessa designação: “isso é coisa de baiano”, “que baianada você fez” etc. Ainda que elementos culturais originários da Bahia e do Nordeste tenham sido valorizados pela mídia, como o carnaval e a música popular, o termo “baiano” (nordestinos, em geral) ainda continua sendo pejorativo. Não obstante, o baiano alcançou grande popularidade na Umbanda.
Os baianos, trabalhadores da Umbanda, pertencem à chamada Linha das Almas, a mesma dos Pretos Velhos. É uma linha que traz uma mensagem de conforto, por estar mais próxima do nosso tempo. São os Espíritos responsáveis pela “esperteza” do homem em sua jornada terrena. No desenvolvimento de suas giras, os baianos trazem como mensagem a forma e o saber lidar com as adversidades de nosso dia-a-dia, com a alegria, a flexibilidade, a magia e a brincadeira sadia.
A Umbanda caracterizou-se por cultuar figuras nacionais associadas à natureza, à marginalidade, à condição subalterna em relação ao padrão branco ocidental. O nordestino é o “subalterno” da metrópole, o tipo social “inferior” e “atrasado”, e por isso é ridicularizado, mas também de admiração, pois igualmente representa aquele que resiste firmemente diante das adversidades.
O Baiano representa a força do fragilizado, o que sofreu e aprendeu na "escola da vida" e, portanto, pode ajudar as pessoas. O reconhecido caráter de bravura e irreverência do nordestino migrante parece ser responsável pelo fato de os baianos terem se tornado uma entidade de grande frequência e importância nas giras paulistas e de todo o país, nos últimos anos. Muitos dos baianos são descendentes de escravos que trabalharam no canavial e no engenho. Os baianos têm um conhecimento muito grande das ervas e do axé. Falam com sotaque arrastado, igual ao povo que ainda mora na Bahia.
A Linha dos Baianos é formada por Espíritos alegres, brincalhões e descontraídos. Gostam muito de desmanchar demandas. São conselheiros e orientadores e gostam muito dos rituais em que trabalham, girando e dançando, a gira de Baianos nada mais é do que a alegria de um povo que foi e é sofrido, mas que não perde a esperança por possuir uma fé inabalável e uma experiência em lidar com problemas que fazem os nossos parecerem brincadeira. Agradecem às festas que lhe são oferecidas; bebem batidas de coco e comem comidas típicas da cozinha baiana.
O Povo Baiano vem trazer sua energia positiva, portanto sua gira é sempre muito animada. São Entidades que têm muito a nos ensinar, sempre com uma resposta certeira e rápida para nossas questões. Com seus cocos, azeite de dendê, comidas e cantigas típicas da região, realizam trabalhos em prol da evolução espiritual de todos. Por terem vivido em épocas mais recentes, são Espíritos mais próximos de nós. Estamos sempre aprendendo com os Baianos, com a sua força de viver frente aos problemas e situações cotidianas e o amparo ao próximo, transformando a tristeza em alegria e esperança.
Para falar deles, também é necessário falar um pouco da história do Brasil, aliás, é difícil falar sobre a Umbanda, sem contar a história do nosso querido Brasil, pois ela é uma religião, puramente brasileira, como já falei em outro texto.
Durante a década de 50, época em que a Umbanda se consolidou na cidade de São Paulo, houve um enorme fluxo migratório para esta região, pois era uma das maiores metrópoles do mundo, tornando-se um grande canteiro de obras.
Como a quantidade de pessoas vindas de diversas partes do país era enorme, destacaram-se os nordestinos, que vieram na maioria para trabalhar nas obras de construção civil, como “peões” urbanos, assim como nos mais diferentes ramos da indústria automobilística, então também em total expansão, especialmente ocupando os postos de trabalho não qualificado.
Dentre os muitos preconceitos que temos, costumamos associar o nordestino ao trabalho duro, à pobreza, ao analfabetismo, aos bairros periféricos, à vida precária, de um modo genérico, a tudo que é considerado inferior ou brega. Com o inchaço populacional e os crescentes problemas, inerentes ao desenvolvimento da metrópole, o senso comum, marcado pelo preconceito, passa a procurar o “culpado” pelo ônibus lotado, pela falta de emprego, enfim pelas mazelas da cidade. E a culpa é recorrentemente atribuída ao “intruso”, o nordestino.
Assim como o oriental é indiscriminadamente rotulado de “japonês”, o nordestino é o “baiano”. Na vida cotidiana da cidade se percebe o caráter negativo dessa designação: “isso é coisa de baiano”, “que baianada você fez” etc. Ainda que elementos culturais originários da Bahia e do Nordeste tenham sido valorizados pela mídia, como o carnaval e a música popular, o termo “baiano” (nordestinos, em geral) ainda continua sendo pejorativo. Não obstante, o baiano alcançou grande popularidade na Umbanda.
Os baianos, trabalhadores da Umbanda, pertencem à chamada Linha das Almas, a mesma dos Pretos Velhos. É uma linha que traz uma mensagem de conforto, por estar mais próxima do nosso tempo. São os Espíritos responsáveis pela “esperteza” do homem em sua jornada terrena. No desenvolvimento de suas giras, os baianos trazem como mensagem a forma e o saber lidar com as adversidades de nosso dia-a-dia, com a alegria, a flexibilidade, a magia e a brincadeira sadia.
A Umbanda caracterizou-se por cultuar figuras nacionais associadas à natureza, à marginalidade, à condição subalterna em relação ao padrão branco ocidental. O nordestino é o “subalterno” da metrópole, o tipo social “inferior” e “atrasado”, e por isso é ridicularizado, mas também de admiração, pois igualmente representa aquele que resiste firmemente diante das adversidades.
O Baiano representa a força do fragilizado, o que sofreu e aprendeu na "escola da vida" e, portanto, pode ajudar as pessoas. O reconhecido caráter de bravura e irreverência do nordestino migrante parece ser responsável pelo fato de os baianos terem se tornado uma entidade de grande frequência e importância nas giras paulistas e de todo o país, nos últimos anos. Muitos dos baianos são descendentes de escravos que trabalharam no canavial e no engenho. Os baianos têm um conhecimento muito grande das ervas e do axé. Falam com sotaque arrastado, igual ao povo que ainda mora na Bahia.
A Linha dos Baianos é formada por Espíritos alegres, brincalhões e descontraídos. Gostam muito de desmanchar demandas. São conselheiros e orientadores e gostam muito dos rituais em que trabalham, girando e dançando, a gira de Baianos nada mais é do que a alegria de um povo que foi e é sofrido, mas que não perde a esperança por possuir uma fé inabalável e uma experiência em lidar com problemas que fazem os nossos parecerem brincadeira. Agradecem às festas que lhe são oferecidas; bebem batidas de coco e comem comidas típicas da cozinha baiana.
O Povo Baiano vem trazer sua energia positiva, portanto sua gira é sempre muito animada. São Entidades que têm muito a nos ensinar, sempre com uma resposta certeira e rápida para nossas questões. Com seus cocos, azeite de dendê, comidas e cantigas típicas da região, realizam trabalhos em prol da evolução espiritual de todos. Por terem vivido em épocas mais recentes, são Espíritos mais próximos de nós. Estamos sempre aprendendo com os Baianos, com a sua força de viver frente aos problemas e situações cotidianas e o amparo ao próximo, transformando a tristeza em alegria e esperança.
Na Linha de Baianos,
enquadram-se também os Espíritos de Marinheiros,
que tem sua ligação com o mar e Iemanjá, e os Caboclos Boiadeiros, que foram
trabalhadores do Sertão Nordestino.
As Linhas de Baianos, assim como as de Boiadeiros,
são consideradas Auxiliares, de Trabalho ou Do Meio, com suas Legiões e
Falanges. São oriundas de manifestações de regiões brasileiras dentro da Linha
de Caboclos.
Durante as giras sempre dão demonstrações de intensa alegria, apresentando fortes traços regionais, usando chapéus de couro ou palha, lembrando os Cangaceiros. Com seu jeito valente, não levam desaforo para casa. Por outro lado, possuem também características de pacientes, e todos gostam de ouvir seus conselhos. Costumam ser também carinhosos, e passam sempre segurança.
É comum presenciarmos estas magníficas entidades desviarem assuntos relacionados a trabalho, dinheiro, ou qualquer outro problema para perguntar sobre as coisas do coração. Impressiona como normalmente estes problemas existiam e era o que realmente estava atrapalhando. Sanado estes problemas de relacionamento, os demais acabam como que por mágica. Dependendo da forma de trabalho do chefe da casa e de seus médiuns, diferenças de comportamento podem ser observadas, em alguns lugares, os baianos se apresentam com características mais duras, em que parecem ser mais briguentos e falam muito alto, em outros, sua incorporação é mais mansa e a Entidade manipula essências aromáticas, ervas, flores e velas coloridas. Apesar das diferenças, todos têm em comum a popularidade. São muito queridos e fazem sucesso em realidades sociais distintas. Desprendida, sem complicações, um alto astral e uma vontade imensa de resolver as "coisas do coração", verdadeiro obstáculo do ser humano. Porque é nas coisas do coração que se encontram as soluções para todos os outros problemas. Os Baianos apresentam um comportamento comedido, não falam mal, nem provocam ninguém, não sendo enfim zombeteiros. Os trabalhos com a corrente dos Baianos, nos trás muita paz, nos passando perseverança, para vencermos as dificuldades de nossa jornada terrena. Como encarar a vida e seus problemas com entusiasmo e alegria? Pergunte a uma Entidade da Gira de Baianos. Sem a menor dúvida, a gira mais festiva e alegre da Umbanda.
Durante as giras sempre dão demonstrações de intensa alegria, apresentando fortes traços regionais, usando chapéus de couro ou palha, lembrando os Cangaceiros. Com seu jeito valente, não levam desaforo para casa. Por outro lado, possuem também características de pacientes, e todos gostam de ouvir seus conselhos. Costumam ser também carinhosos, e passam sempre segurança.
É comum presenciarmos estas magníficas entidades desviarem assuntos relacionados a trabalho, dinheiro, ou qualquer outro problema para perguntar sobre as coisas do coração. Impressiona como normalmente estes problemas existiam e era o que realmente estava atrapalhando. Sanado estes problemas de relacionamento, os demais acabam como que por mágica. Dependendo da forma de trabalho do chefe da casa e de seus médiuns, diferenças de comportamento podem ser observadas, em alguns lugares, os baianos se apresentam com características mais duras, em que parecem ser mais briguentos e falam muito alto, em outros, sua incorporação é mais mansa e a Entidade manipula essências aromáticas, ervas, flores e velas coloridas. Apesar das diferenças, todos têm em comum a popularidade. São muito queridos e fazem sucesso em realidades sociais distintas. Desprendida, sem complicações, um alto astral e uma vontade imensa de resolver as "coisas do coração", verdadeiro obstáculo do ser humano. Porque é nas coisas do coração que se encontram as soluções para todos os outros problemas. Os Baianos apresentam um comportamento comedido, não falam mal, nem provocam ninguém, não sendo enfim zombeteiros. Os trabalhos com a corrente dos Baianos, nos trás muita paz, nos passando perseverança, para vencermos as dificuldades de nossa jornada terrena. Como encarar a vida e seus problemas com entusiasmo e alegria? Pergunte a uma Entidade da Gira de Baianos. Sem a menor dúvida, a gira mais festiva e alegre da Umbanda.
Quem são os Povos do Oriente na Umbanda?
Não são tão comuns
estas aparições como uma linha de trabalho, salvo médiuns específicos dentro
dos terreiros que tenham a abertura para a manifestação dos mesmos. Quando
incorporados estes estimulam muito a meditação, atuam na cura como um todo e
falam muito do esoterismo.
Na linha do Oriente
estão as falanges dos hindus, dos árabes, dos japoneses, chineses e mongóis,
dos egípcios, dos gauleses, dos romanos, etc., formadas por espíritos que
encarnaram nesses povos e que ensinam ciências ocultas e praticam caridade.
O Povo do Oriente
fala pouco e, quando o faz, o seu linguajar é perfeito e bastante correto. Não
gosta de dar consultas. Raramente usa o termo "chefia de cabeça" e
sempre demonstra muita sabedoria e amplos conhecimentos filosóficos e
esotéricos. Na Umbanda, os componentes desse Povo são chamados de Mestres da
Linha do Oriente (egípcios, tibetanos, chineses, etc). Normalmente atuam de
forma discreta, intuindo seus médiuns para que entendam o que está se passando.
São importantíssimos na transmissão de mensagens de entidades ou espíritos de
nível hierárquico superior, devido à linha de desenvolvimento mental da qual
participam. Também atuam na destruição de templos e de magias do passado,
libertando o espírito. , estimula no médium o caminho da evolução espiritual
através dos estudos, da meditação, do conhecimento das leis divinas, do amor,
da verdade, da ciência, da arte, do belo. Estimula no médium o caminho da
ascensão espiritual, fazendo-o eliminar da sua vida tudo o que é pernicioso.
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