BENZIMENTO
NA UMBANDA
Pratica da mais antiga
também conhecida como rezar, as rezadeiras ou benzedeiras, muitas vezes era o
pronto socorro das crianças e de toda a família onde a assistência médica era
precária e acessível apenas aos privilegiados financeiramente.
Segundo o dicionário, a palavra
benzer vem de fazer a cruz. E é com esse símbolo que a maioria dos benzimentos
tem início.
Na cultura popular, corpo e
espírito não se separam, tampouco se desliga o homem do cosmos, ou a vida da
religião. Para todos os males que atingem o corpo e a alma do homem sempre há
uma reza para curar. É por isso que, apesar do tempo e dos avanços da medicina,
a tradição dos benzedores ainda persiste na nossa moderna sociedade
capitalista.
O benzedor é a pessoa
que movimenta forças curadoras em favor de outrem, descrever o benzimento é o
mesmo que descrever a positividade do bem.
A força do benzimento
está na vontade firme de se fazer o bem, pois através da vontade no bem,
criamos um campo fluídico cheio de magnetismo benéfico, repleto de agentes
restauradores de forças e energias gastas, que ao serem repostas, atuam na
reparação dos males que se instalaram.
Acreditando ou não no poder da
reza, tem sempre aqueles que procuram, nas rezas e nas benzeções, a cura para a
sua doença ou um alívio para a sua dor.
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