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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A ENERGIA NOS SERES (psicografia Luiz Guilherme Marques - espiritos diversos)

A ENERGIA NOS SERES
 - viver corretamente o aqui e agora




Irmandade dos Anônimos
Luiz Guilherme Marques
(médium)





“Não cai uma folha de uma árvore sem que Deus o permita.”
(Jesus)
“Vós sois deuses; vós podeis fazer tudo que Eu faço e muito mais ainda.”
(Jesus)
“Viver o mais elevadamente o aqui e agora é a melhor forma de conservação de energia.”
(anônimos)



ÍNDICE

Esclarecimento sobre o desenho da capa
Introdução
Capítulo I – Conservação de energia
1 – Não julgar, não criticar e não condenar
2 – Viver o “aqui e agora”
3 – Vivenciar o Amor incondicional
4 – Aceitação do Julgamento Divino
Capítulo II – Perda de energia
1 – Irritabilidade
2 – Pessimismo
3 – Impaciência
4 – Intolerância
5 – Outras formas de rebeldia frente às Leis Divinas
Capítulo III – Trocas energéticas
1 – Respeito aos superiores
2 – Respeito aos inferiores
Capítulo IV - Desobsessão
1 – Amor Universal






ESCLARECIMENTO SOBRE O DESENHO DA CAPA

Através do desenho da capa procuramos simbolizar a realidade energética de cada criatura, seja ela mineral, vegetal, animal, humana, angelical, arcangelical etc. etc.
Todas as criaturas de Deus são Espíritos e constantemente, irradiam e recebem energia dos demais seres do Universo.
Dizemos “do Universo”, pois não há limites espaciais para essas irradiações.
Pode-se comparar essa multiplicidade de irradiações como uma teia infinita.
O único dado diferenciador de cada emissão é sua frequência vibracional.
O melhor que cada ser humano deve fazer a esse respeito é adequar sua frequência vibracional pelos critérios do Bem e tudo o mais “lhe será dado por acréscimo”, conforme disse Jesus.
Cada ser, no desenho, está representado por uma estrela, que procura simbolizar os seres de todos os Reinos, cuja essência é divina e assim devemos nos considerar e considerar os outros.
A interação entre os seres é absoluta.
Feliz de quem a realiza no Bem, irradiando o que é bom em si em favor dos outros e somente assimilando o que é bom que vem dos outros.


INTRODUÇÃO

Os humanos encarnados na Terra, ainda mundo de provas e expiações, estão tão desviados da sintonia com a Natureza que a maioria vive em ambientes onde há pouca presença dos elementos vitais indispensáveis às trocas energéticas, que lhes propiciariam uma saúde física e espiritual razoável.
O concreto e os elementos artificiais cercam as pessoas por todos os lados e elas não percebem o quanto isso lhes faz mal.
Estamos trabalhando junto a esses irmãos e irmãs com a finalidade de despertá-los enquanto é tempo, pois, com a promoção do planeta a mundo de regeneração, o que está ocorrendo gradativamente, quem não tiver a necessária sintonia com a Natureza poderá ser expurgado deste mundo, uma vez que tal requisito é um dos mais importantes, conforme expusemos em livro anterior (“Integração com a Natureza – a opção pela Luz”).
A questão da energia é muito importante e, para explicarmos essa importância de forma simples, diremos que, por exemplo, quando vemos as folhas de uma árvore balançando ao vento, isso significa que o ar não é um elemento abstrato, mas vivo, movimentado por uma energia invisível, que provém de seres sub-humanos encarregados desse tipo de atividade, e que, através do vai e vem da massa eólica, energiza tudo que está mergulhado no ambiente aéreo.
Podemos comparar o ar à água, apenas havendo como diferença o grau de condensação da segunda em face da maior fluidez do primeiro, mas ambos são energia.
Esta primeira noção deve ser fixada pelos prezados leitores, a fim de entenderem o que iremos dizer neste livro.
Tudo, na Terra, está mergulhado, portanto, na energia do ar ou da água.
Mas também devemos pensar que tudo que existe é um campo magnético, o que pode ser certificado pelas fotos Kirlian, que mostraram ao mundo científico materialista que cada unidade visível materialmente tem uma aura.
Quando encarna, o campo magnético mergulha num outro campo magnético, tornando-se visível para os seres encarnados dotados da visão comum.
Assim podemos entender que os encarnados são forças magnéticas que se relacionam interna e externamente, influenciam-se mutuamente, tanto quanto os corpos celestes, que viajam a uma velocidade espantosa pelo espaço sem se chocarem, numa harmonia que assombra a pobre inteligência dos terráqueos.
Procuremos ver, então, a partir de agora, não mais as coisas que existem no mundo terreno como meras “coisas”, mas sim como campos magnéticos, os quais devemos aprender a utilizar com proveito, a fim de evoluirmos e contribuirmos para a evolução dos outros.
Mas devemos, neste livro, nos referir também aos campos magnéticos invisíveis aos olhos de carne, ou seja, os desencarnados, pois eles existem e são reais, sendo que todos os seres, dos minerais aos arcanjos e superiores, tudo, enfim, é energia.
O nível de sutilização de cada campo energético faz com que esteja vibrando numa dimensão específica e, por isso, existe incalculável número de universos superpostos.
O presente estudo pretende abordar a importância dessa conscientização, a fim dos humanos aplicarem bem as energias que estão dentro de si e aquelas que estão ao seu redor.
A maioria das pessoas perde imensas quantidades de energia interna com pensamentos inadequados, sentimentos negativos e ações nocivas.
Essa perda continuada de energia provoca doenças de vários tipos, podendo-se dizer que, como regra geral, a deficiência de energia é que causa a maioria dos estados doentios.
É preciso as pessoas aprenderem algumas regras, que, de uma forma tão direta, somente os toltecas, habitantes do México, vivenciavam e ensinavam com toda a clareza.
A perda de energia no Espírito faz com que os trilhões de seres que compõem o corpo físico fiquem à míngua de sustentação necessária e daí decorrem as doenças.
Uma pessoa que sabe conservar a própria energia espiritual pode até adoecer, mas, mesmo permanecendo doente fisicamente, estará em paz, o que representa a melhor forma de saúde.
Não se pode mais conceber que alguém possa sentir-se bem realmente sem o conhecimento dessas realidades.
Mas a noção mais importante que estamos tentando passar aos prezados leitores é a de que acima de tudo está o Poder de Deus, que atua através dos Seus emissários.
Qualquer tentativa de lidar com as energias do Universo sem Deus traz efeitos negativos e está na sintonia do Mal.
Devemos pensar sempre que “não cai uma folha de uma árvore sem que Deus o permita” e que Jesus afirmou a perfectibilidade das criaturas quando disse: “Vós sois deuses; vós podeis fazer tudo que Eu faço e muito mais ainda.”
Abordamos a questão da boa utilização da própria energia, em dois capítulos: um versando sobre a conservação e outro falando das várias atitudes que geram a perda de energia.
Outro tema que preocupou-nos inserir neste estudo é o da obsessão, uma vez que nossa especialidade é a desobsessão, que realizamos sob as bênçãos de Maria de Nazaré, porta-voz da Misericórdia Divina, e Miguel, responsável pela Justiça Divina, ambos ligados diretamente ao Coração Misericordioso e Justo de Jesus.


CAPÍTULO I – CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

Todos os seres criados por Deus detêm uma quantidade suficiente de energia interna, que é, nada mais, nada menos, do que o resultado das competências acumuladas no decurso da sua evolução, da sua passagem pelas categorias menos evoluídas.
Por isso é importante a sucessão lenta das fases evolutivas, pois, em cada uma, o Espírito gravou nos seus refolhos múltiplos recursos, que se automatizaram e atuam sem que ele tenha que realizar nenhum esforço.
O simples mover de uma falange representa o resultado de uma evolução que se processou através de sucessivas reencarnações; a capacidade das raízes de uma árvore absorverem a água é outra conquista de múltiplas vivências e assim por diante.
Não devemos menosprezar nenhuma das competências que fomos adquirindo nos bilhões de anos em que existimos até agora.
O número de nossas reencarnações é incalculável para nós, mas está registrado no nosso arquivo psíquico.
A energia a que nos referimos é uma força interior de que todas as criaturas são dotadas, inclusive os minerais etc. etc.
Essa força nos possibilita pensar, sentir e agir, mas, devemos dizer, a verdade, a verdadeira máquina, a central elétrica que sustenta essa pequena usina é Deus, o qual alimenta cada uma das criaturas com a dose exata de combustível necessário à sua vida.
Se não houvesse essa Usina Central não haverá criatura alguma.
Devemos agradecer a Deus por essa bênção, que é o dom da vida.
Há uma série de posturas através das quais cada criatura consegue conservar maior dose de energia psíquica, que, em outras palavras, pode-se traduzir por saúde, paz interior, felicidade etc. etc.
Nem sempre uma pessoa de físico avantajado é dotada de muita energia e pode acontecer de gente acamada por doenças irreversíveis trazer dentro de si grande cabedal de energia e assim por diante.
Quando falarmos aqui na expressão “energia”, pretendemos dizer vitalidade espiritual e não força física, agressividade etc. etc.
Vamos ver adiante, algumas formas de se conservar a energia, segundo ensinamentos multimilenários de muitos homens e mulheres, mas que não foram inventados por eles, pois essas verdades são parte da Ciência Cósmica, ou seja, da Lei Divina, que vale para todo o Universo.
Não há, portanto, que se mencionar nomes de pessoas nem épocas, pois a Verdade existe desde sempre.
A grande impulsionadora da evolução dos seres é a dor, que nada mais é que o resultado automático do desacordo entre o íntimo da criatura e a Lei Divina.
A miséria, a humilhação e outras situações tidas como “desgraças” não representam dor em si mesmas, quando se trata de Espíritos Superiores, porque, internamente, não perdem energia com esse quadro exterior.
Entendamos essa realidade para não confundirmos causa e efeito.
O grande problema dos seres humanos da Terra, no seu geral, é sua rebeldia frente às Leis Divinas.
Imagine-se se Jesus tivesse se revoltado pelo fato de ter nascido numa estrebaria, ter de trabalhar até os trinta anos como carpinteiro, nunca ter tido uma casa para morar depois do início da Sua Pregação, ter sido julgado e condenado como reles criminoso.
Vejamos, claramente, com aplicação para a nossa própria vida, que o que gera desgaste energético não são as situações exteriores, mas sim a forma inadequada como pensamos, sentimos e agimos muitas vezes.
Quando procedemos dessa forma incorreta o fluxo de energia que vem de Deus fica reduzido, pois o Pai quer que sintamos “na carne” os resultados negativos das nossas posturas negativas.
Somente assim vamos aprendendo a bem pensar, sentir e agir.
A dor acompanha todos os Espíritos desde o começo: assim é que os minerais sofrem, os vegetais igualmente, os animais, humanos etc. etc.
O tipo de sofrimento muda conforme o grau evolutivo da criatura, mas sempre existirá, pois impulsiona o progresso.


1 – NÃO JULGAR, NÃO CRITICAR E NÃO CONDENAR

Jesus falou sobre a necessidade do não julgamento, mas sua recomendação ficou carente de uma explicação mais convincente, porque, em caso contrário, estaríamos deixando de julgar por simples medo da acontecer a nós o mesmo mal que impusemos aos outros.
O temor do castigo não é suficiente para demover muitas criaturas, sendo que, aliás, a justificativa que apresentamos aqui, e que não é nossa, mas da Lei Divina, carrega uma dose muito maior de força para transformar julgadores inveterados em não julgadores da vida alheia e dos acontecimentos em geral.
Pois a verdade é que, quando se fala em não julgar, pretende-se incluir tudo que acontece ou que pode acontecer e não apenas atitudes humanas.
Há pessoas, por exemplo, que reclamam do calor na época do verão, do frio no inverno, das chuvas nos períodos em que elas têm de acontecer e assim por diante.
Julgar deve ser entendido como afirmação divulgada ou não de inconformação com algo que é natural, sabendo-se que Deus é quem determina que os acontecimentos ocorram e, quando reclamamos de algum fato, estamos nos rebelando contra a Vontade d’Ele.
Raciocinemos dessa forma, a fim de começarmos a acertar o passo no sentido da evolução, pois toda inconformação com fatos que venham a ocorrer e que não queremos que ocorram significa rebeldia e perda de energia.
Compreendamos que tudo que temos de aprender a encarar com tranquila serenidade significa evolução para nós.
Enquanto não aprendermos essa lição estaremos na contingência de termos de reencarnar até que ela esteja automatizada em nós.
Vejamos, agora, algo sobre o não criticar: significa que devemos tentar compreender que cada criatura veio evoluindo por um caminho personalíssimo, ou seja, não há duas criaturas iguais e, portanto, suas reações internas e internas não peculiaríssimas.
Por isso a Lei Divina não recompensa ou pune por critérios “a priori”, ao contrário das leis humanas, que consideram todas as criaturas humanas de uma forma padronizada.
A Lei Divina age no interior de cada criatura levando em conta toda a sua trajetória evolutiva, desde os Reinos inferiores da Natureza.
Assim, ela não exigirá de uma criatura o que ela não tem condições de oferecer naquele momento e isso dá a impressão aos precipitados de que Deus é injusto.
Pelo fato de não conhecermos nem a biografia completa de cada criatura e até de não conhecermos perfeitamente como é a Lei Divina, não devemos criticar as pessoas, porque, se o fizermos, corremos o risco de errar redondamente.
Criticar traduz-se também em grandes perdas de energia.
Quanto a condenar, temos a dizer que representa um passo mais grave do que julgar, pois estaremos punindo as pessoas de forma mais palpável e real do que simplesmente julgando-as.
Imagine-se o remorso de verificar que a condenação foi equivocada, e, no caso dos humanos da Terra, que é um mundo pouco evoluído, toda condenação é equivocada.
Jesus não condenou a ninguém, mesmo tendo condições de fazê-lo.
Quando expulsou os vendilhões do templo não praticou um ato de condenação, mas apenas advertiu-os do respeito que se deve a Deus.
É muito difícil passarmos um dia que seja, quando encarnados, sem julgar, sem criticar e sem condenar, mas é preciso irmos começando esse aprendizado pelo começo, ou seja, sabendo os prejuízos reais que ele nos causa, depauperando-nos, enfraquecendo-nos, até chegar ao ponto da instalação das múltiplas doenças possíveis.
Os prezados irmãos e irmãs agora têm mais um elemento para reflexão, pois não adianta acumularmos realizações no Bem sem aprendermos esta lição do não julgar, não criticar e não condenar.
Fugirmos da presença dos que nos irritam, dos que pensam diferente de nós, dos que nos contrariam propositadamente ou não etc. etc. não resolverá o nosso problema evolutivo, pois todos aqueles que estão próximos o estão por algum motivo, que Deus sabe qual é.


2 – VIVER O “AQUI E AGORA”

Este é o item mais importante do aprendizado evolutivo, apesar de Jesus não ter utilizado essa expressão.
Ele referiu-se ao assunto, porém, com outras palavras: “Não vos preocupeis demasiadamente com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações próprias.”
O “aqui” é o local onde estamos e o “agora” é cada oportunidade que se sucede a outras.
A contagem do tempo no mundo dos encarnados obedece aos relógios e calendários, mas, para o Espírito, mesmo quando encarnado, significa uma sucessão de oportunidades de assimilação de novas competências, pois elas são o seu patrimônio.
Aprender a viver adequadamente o “aqui e agora” representa a mais importante conquista do Espírito.
Infelizmente, a maioria dos terráqueos não aprendeu essa lição e vive mais em função do passado ou do futuro do que do “aqui e agora”.
Com isso, as criaturas humanas em geral perdem sucessivas reencarnações agarradas ao que já passou ou querendo viver no futuro.
Pode parecer fácil essa lição, mas exige muita concentração na realidade de cada momento.
Se você tem de lavar uma vasilha, lave-a com grande empenho e respeito; se tem de cuidar de um doente, igualmente e assim por diante.
Cumpra os deveres de cada momento e não se preocupe demais com o que houve antes nem com o que virá depois.
Assim, perdoam-se ofensas passadas, dissolvem-se muitas situações desagradáveis, aprende-se o Amor incondicional e evolui-se de verdade.
Viver o “aqui e agora” é um tema tão extenso, que mereceria ser desdobrado num livro, mas, neste momento, será apenas um item deste manual que procuramos compor de forma simplificada.


3 – VIVENCIAR O AMOR INCONDICIONAL

O que é o Amor incondicional senão o Amor a que Jesus se referiu?
O adjetivo “incondicional” foi acrescido propositadamente para dizermos, conforme a Lei Divina, que não se deve cobrar retribuição pelo Amor, pelo Bem, pela Verdade.
Quem pretende evoluir deve aprender a dar de si sem nenhuma intenção de recompensa e sequer de gratidão de quem quer que seja.
Amar é um item da Lei Divina e não como alguém evoluir sem Amar.
Por isso, o que muitos afirmam não é Amor, mas simplesmente uma barganha, um “toma lá dá cá” realizado entre criaturas mercenárias.
Jesus mostrou, no Seu dia-a-dia, o que é o Amor e ninguém encontrará nas Suas atitudes um mínimo desejo de retribuição.
Não impunha condições aos Seus beneficiários: por isso o nome Amor incondicional.
Se você, caro leitor, cara leitora, quer aprender o Amor incondicional, comece por orar por toda a humanidade e pelos seres sub-humanos; procure pensar em cada ser com naturalidade, respeitando intimamente o modo de ser de cada um; tente aceitar os pontos de vista diferentes dos seus; aceite as críticas que lhe fizerem, considerando-as como uma oportunidade de você auto verificar-se e trate com naturalidade as condenações alheias contra você e não procure revidá-las.
Hoje em dia as pessoas em geral estão processando as outras por danos morais por causa de melindre e má fé, pretendendo dinheiro em troca de ofensas reais ou imaginárias: isso representa um desrespeito à Lei Divina e traz grande perda de energia.


4 – ACEITAÇÃO DO JULGAMENTO DIVINO

Admitindo-se o pressuposto de que “não cai uma folha de uma árvore sem que Deus o permita”, todo julgamento que façamos ou que alguém faça acontece por autorização divina.
Todavia, ai de quem tenha julgado movido por alguma má intenção, porque, nesse caso, prevalece outra regra: “O escândalo é necessário, mas ai de quem o provoque.”
Deus governa o Universo por meios que os seres humanos medianos não estão em condições de conhecer, mas podemos afirmar, sem medo de errar, que isso se processa como se fosse uma torrente de água descendo uma escada infinita, passando por cada degrau até chegar embaixo.
Deus quer que Suas criaturas se desenvolvam exercitando o Poder que Ele delega a cada uma na medida exata da sua competência.
Toda criatura é dotada de determinado nível de poder, desde a mais simples até os arcanjos e superiores a eles.
Assim, devemos nos acostumar com a Paternidade Divina, entendendo-a como natural e passando a compreender os Julgamentos Divinos a nosso respeito com naturalidade.
Viemos evoluindo pelos bilhões de anos afora e é natural que tenhamos cometido uma série maior ou menor de desacertos, que nem sempre são cobrados logo em seguida à prática das faltas, ficando pendentes muitas moratórias.
Quando a Justiça Divina entende que a sentença deva ser cumprida, ela nos alcança e nos cobra numa percentagem de um por cem, talvez, porque a finalidade é apenas alertar-nos para a evolução.
Esse sistema não é injusto, porque se aplica a todas as criaturas.
Se a Justiça Divina nos alcança através de doenças ou dificuldades de várias ordens, o melhor que podemos e devemos fazer é, internamente e com firmeza, dizer: “Faça-se, Pai, em mim segundo a Vossa Vontade.”
Nunca devemos guerrear contra Deus, rebelando-nos, porque não sabemos o quanto é o montante do nosso débito, mas podemos ter certeza de que o Pai é Amor é, como na parábola do filho pródigo, espera nosso retorno à Sua Casa e nos brindará com um festim espiritual, invisível aos olhos materiais, mas traduzível em paz interior e outras tantas bênçãos.
Isto tudo pode parecer mero discurso para convencer pessoas ingênuas, mas podemos ter certeza de que, à medida que vamos nos subordinando espontaneamente às determinações da Lei Divina, nossos caminhos se tornam, não mais planos, pois que a dor estará sempre nos acompanhando como educadora, mas saberemos ver nela a mestra necessária, sem a qual a estagnação ocorreria e, aí sim, seria uma punição.
Quem cumpre suas penas com serenidade e procurando aprender a ser hoje melhor do que ontem, suaviza seu relacionamento com os Julgamentos Divinos, quer eles venham, inclusive, das pessoas que querem nos prejudicar, da justiça humana, das doenças do corpo etc. etc.


CAPÍTULO II – PERDA DE ENERGIA

Abordaremos apenas algumas posições internas que redundam em perda de energia, mas seu número é incalculável.
Sempre que nosso íntimo não está sintonizado com o Amor a Deus, o Amor Universal e o Auto Amor há perda de energia, pois, como dito linhas atrás, o canal de contato nosso com Deus fica estreitado e assimilamos menor quantidade de alimento psíquico proveniente do Pai.
Por isso, o Mal se sustenta com dificuldade, mesmo quando aparenta força, enquanto que o Bem sempre recebe algum reforço, mesmo inesperado, porque a Energia de Deus socorre aqueles que estão servindo na Sua Grande Causa, através de vários meios.
Ninguém deve pensar que tenha de se acovardar diante das injustiças ou manter-se neutro quando devia agir, mas sim devemos verificar se, realmente, devemos proceder, em cada caso, de uma forma ou de outra, o que o bom senso recomendará.
Vemos, por exemplo, Jesus, na Sua passagem pela Terra, agindo de várias formas, mas sempre movido por objetivos superiores e nunca colocando o ego em primeiro lugar.
O ego é o maior consumidor de energia e, graças à sua defesa, as pessoas em geral adoecem, criam problemas e perdem sucessivas reencarnações.
Quantas vezes Jesus sofreu apodos e nunca revidou! Comecemos a aprender essa lição, que faz parte da escalada evolutiva.
A fala de que “não levo desaforo para casa” é uma das piores opções que alguém pode adotar e traduz-se em grandes perdas de energia.


1 – IRRITABILIDADE

A irritabilidade é perigosíssima e devemos evita-la por todas as formas.
Se nossa índole é irritadiça apelemos até para medicamentos se tal se fizer necessário, mas nunca para as bebidas ou drogas, que agravam-na.
Muita gente é irritadiça por alguma disfunção orgânica e, por isso, deve procurar um tratamento médico.


2 – PESSIMISMO

A tendência para o pessimismo faz muitas vidas se estiolarem na inutilidade.
Devemos colocar o corpo e a mente em movimento no Bem, mesmo que seja varrendo ou lavando vasilhas.
Tudo tem de ser visto pelo melhor ângulo possível e, para tanto, devemos também não estar em contato com o noticiário sensacionalista, que vive de escândalos, chocando as pessoas, que passam a acreditar que o mundo vai acabar de tanta maldade e corrupção, enquanto que a verdade é que a Terra está sob o comando firme e competente de Jesus.


3 – IMPACIÊNCIA

Quando somos impacientes não sabemos viver o “aqui e agora”.
Impaciência é querer que alguma coisa mude simplesmente porque não estamos de acordo com ela.
Tenhamos paciência, saibamos esperar, porque, enquanto isso podemos ser úteis em alguma outra coisa, mesmo que seja simplesmente melhorando a nós mesmos, o que já é uma grande coisa.


4 – INTOLERÂNCIA

Não respeitar o direito dos outros serem ou pensarem diferente de nós significa um grande primarismo intelecto-moral, pois sabemos que cada Espírito humano da Terra é o resultado de vários bilhões de anos de trajetória totalmente diferente da nossa.
Assim, onde encontraremos alguém que pense exatamente igual a nós?


5 – OUTRAS FORMAS DE REBELDIA FRENTE ÀS LEIS DIVINAS

Uma delas é a autoconsideração exagerada, pois Deus não concede privilégio maior a nenhuma das
Suas criaturas.
Quem se julga com direitos que os outros não têm condições de ter está afrontando a Deus e deve repensar sua própria vida, pois está pisando num terreno perigoso.
Retorne à ponderação enquanto não corre coisa pior.


CAPÍTULO III – TROCAS ENERGÉTICAS

Uma coisa básica, que devemos aprender, é que todos os seres são campos energéticos irradiantes e nenhum deles é diferente disso: assim, saibamos dar e receber energia, que é sempre psíquica, em qualquer nível evolutivo que seja.
Uma pedra emite e recebe energia e devemos aprender a realizar essas trocas energéticas com ela e assim também com relação aos vegetais, aos animais e todos os outros seres.
Saibamos, por exemplo, que Jesus não se encontra gozando férias e que trabalha em prol do progresso dos seres da Terra, não apenas dos humanos, mas dos outros todos.
Aprendamos a trocar energia com todos os seres, a absorver a energia psíquica que emana do Sol, que vem dos astros, bem como devemos aprender a assimilar as energias dos outros seres e doar-lhes emanações psíquicas do Bem.


1 – RESPEITO AOS SUPERIORES

Chico Xavier disse, certa vez, que Emmanuel se apresenta diante de Ismael de joelhos.
Eis aí o significado real do respeito aos superiores, coisa que, na realidade atual da Terra, muita gente tem procurado desmerecer.
Muita gente tem faltado ao respeito para com os pais, os superiores hierárquicos nos ambientes de trabalho, nas escolas etc. etc.
Esse tem sido um dos problemas mais graves do mundo atual, numa falsa vivência da democracia.
Na verdade a democracia não se confunde com o desrespeito.


2 – RESPEITO AOS INFERIORES

O respeito que se deve ter pelos inferiores é reconhecendo-lhes as verdadeiras qualidades, sendo que toda criatura tem várias qualidades, bastando que lhes demos atenção.
Chico Xavier era um mestre em identificar o lado bom de cada pessoa e, com isso, incentivava-as para serem um pouco melhores, dentro do possível.


CAPÍTULO IV – DESOBSESSÃO

Quem é convidado para o trabalho na área da desobsessão deve assumir o compromisso de corpo e alma, pois é muito grande o número de encarnados e desencarnados vítimas da própria incúria.
A Terra, sendo ainda um mundo de provas e expiações, tem a maioria dos seus habitantes dominados pelos defeitos morais e vícios de várias ordens.
Enquanto encarnados são vítimas dos obsessores desencarnados e, quando desencarnam, vampirizam os encarnados.
Trata-se de ajudar a “apagar incêndio com um copo d’água”, mas cada auxílio dado representa menos alguns obsidiados, todavia, sem possibilidade de macro soluções, pois nem Jesus assim pretende fazer, respeitando o livre arbítrio de cada um e, na verdade, há ainda muita gente que se compraz no Mal.
André Luiz alerta os trabalhadores da área da desobsessão: “Para combater o mal e vencê-lo, urge possuir a prudência e a abnegação dos anjos. De outro modo é perder o tempo e cair, sem defesa, em perigosas armadilhas das trevas.”


1 – AMOR UNIVERSAL

1 – Amar é, simplesmente, dar abundantemente,
sem limites,
sem barreiras,
sem nada pedir,
obtendo, assim,
o máximo de felicidade.
2 – O perdão se torna inútil,
por ser automático.
3 – Quem Ama não enxerga os defeitos,
não tem mágoas
e nem rancores.
4 – O Amor é Universal,
não tem credo
e nem cor e,
muito menos, poder (material);
é abundante:
quanto mais se dá mais se tem;
ele transborda,
como, a exemplo de Jesus,
na celebração das bodas:
quanto mais se distribuía o vinho,
mais tinha-se para beber.
5 – A falta do Amor gera traições,
Doenças e
guerras...
6 – A Lei do Amor é Universal:
torna-nos corresponsáveis
pela sua existência em potencial,
em direção à Luz.
7 - O caminho é árduo,
é o resgate,
gerando,
a todo momento,
instantes de provas
para a nossa evolução.
8 – Ame sempre.
9 – Ame muito.
10 – Ame sem julgar.



FIM