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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

GOSTARIA DE FAZER UMA CONSULTA ONLINE E GRATUITA?

 


    O Baralho Cigano online não sofre nenhum bloqueio em sua leitura no atendimento via chat ou telefone. Ele usa dos mesmos meios que os outros tipos de consultas a distância: focando na energia transmitida pelo consulente no Universo. No entanto, para ler as cartas ciganas é preciso sensitividade e um vínculo com a energia que representa cada carta.

    Para profissionais da área que possuem um grau de espiritualidade mais desenvolvido, encontrar esse canal entre ele e quem o procura é algo totalmente natural, e as provas são evidentes quando há a leitura. É de surpreender como alguém que não te conhece pessoalmente consegue descrever tão bem seu momento, permitindo assim uma visão exterior sobre o tema e a possibilidade de te orientar de forma acolhedora e reveladora.
Se você procura por uma consulta com cigana grátis, saiba que aqui no blog você encontra um jogo simples de cartas ciganas para te orientar pontualmente. 

Ver as cartas ciganas pode te trazer grandes revelações!

    Conhecido como o “fofoqueiro” dos Oráculos, é muito difícil esconder algo do Baralho Cigano. As cartas ciganas  estão inteiramente conectadas com as questões humanas e o seu desenvolver ao longo do tempo por meio das interpretações ciganas, possibilitando assim uma fiel conexão aos assuntos em questão.
Para os consultores online que sabem realizar as tiradas com esse Oráculo, é muito comum notarmos o seu uso em conversas que vão por um caminho que necessita de interpretações mais pontuais e realistas.
O contato com essa ferramenta também intensifica a ligação dos consultores que têm auxilio de guias espirituais (principalmente ciganos), ampliando assim a sua visão da causa que está em evidência.

    A consulta online do Baralho Cigano é uma das mais procuradas e uma das mais surpreendentes. Através desse atendimento é estabelecida uma conexão entre o consultor e consulente por meio de suas energias e as cartas revelarão o que foi questionado.
    O Oráculo usado segue uma série de requisitos para poder entregar uma leitura realista, ele é sempre “limpo” e consagrado pelos praticantes, o que permite uma maior clareza nas interpretações, essa é também uma forma de demonstrar respeito à essa energia antiga que se dispõe a ceder orientações para quem a procura.
    A consulta é totalmente fluida, direta e assertiva. O tom de voz é estabelecido pelo próprio consultor, pois as cartas não têm meias palavras, elas irão direto e reto na verdade sobre o que foi perguntado.
    Por isso o Baralho Cigano online é um dos meios mais requisitados e aconselhados a se fazer para quem quer esclarecer assuntos pontuais em suas vidas, sejam eles sobre: amor, família, relacionamentos no geral, finanças, trabalho, saúde, carreira entre diversos outros.
    O que é necessário para realizar um atendimento de Baralho Cigano online?
Não há nada muito complexo que seja exigido para ser feito esse atendimento. Após o início do contato, o consulente precisará informar somente o seu nome completo para o consultor poder entrar mais facilmente em seu campo energético.
Para quem quer questionar sobre alguém em quem se está interessado mas não tem muitos detalhes sobre essa pessoa, o foco na energia de quem se fala ou somente o primeiro nome desse alguém já são dados que ajudarão ao encontro das respostas dentro do próprio fluxo energético do consulente.
    
    Quem pode fazer a  consulta ao Baralho Cigano online?
Qualquer pessoa que busca autoconhecimento, direções e proteção em sua vida pode fazer o atendimento, não há contraindicação.

    São tantos os benefícios que não há como listar todos, mas podemos aqui apontar alguns:
  • maiores esclarecimentos sobre as questões da vida;
  • entendimento sobre possíveis barreiras;
  • conhecimento de novos caminhos;
  • autoconhecimento;
  • bem-estar;
  • autoconfiança;
  • clareza de ideias;
  • encontro de resoluções plausíveis para seus obstáculos;
  • determinação de foco para assuntos relevantes;
  • atendimento a distância, no conforto de onde estiver;
  • visão mais ampla para todos assuntos da vida.
Durante uma consulta online é importante que a cabeça esteja limpa e aberta para as respostas que surgirão. Nem sempre o que se deseja é o que se terá e isso precisa ser compreendido para se ter um melhor aproveitamento das suas orientações;
É essencial também que não fique com os membros cruzados, eles atrapalham o seu fluxo de energia e pode deixar de entregar alguma questão interessante para o consultor te revelar;
O atendimento com o Baralho Cigano online encanta e prende diversos consulentes, suas orientações precisas e assertivas transmitem respostas necessárias e reveladoras. Só quem já passou por essa experiência sabe o quanto ela faz diferença em sua vida.

DEIXE NOS COMENTÁRIOS SUA EXPERIÊNCIA COM O BARALHO CIGANO, E SE GOSTARIA DE FAZER UMA CONSULTA ONLINE.

VAMOS SORTEAR ALGUMAS PESSOAS QUE COMENTAREM PARA FAZER A CONSULTA!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2022

SIGNIFICADO DAS CARTAS DO BARALHO CIGANO (Petit Lenormand)



As cartas do Baralho Cigano e Lenormand são feitas de imagens claras e simples e tratam de questões mais tangíveis, não focando tanto no perfil psicológico do indivíduo em questão. No entanto, hoje em dia, é amplamente entendido que é uma ferramenta de autoconhecimento e promoção do auto-empoderamento.

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

BARALHO CIGANO (Petit Lenormand)

 


Baralho Petit Lenormand

        O baralho Petit Lenormand é um oráculo encantado composto por 36 lâminas. A origem de seu nome é atribuída à cartomante francesa, Marie Anne Adelaïde LeNormand, também conhecida por Madame Lenormand. Ele foi criado no séculos XIX sua simbologia é bem acessível e qualquer pessoa pode iniciar na Cartomancia, ou seja, Leitura de Cartas.
     O baralho cigano teve origem na Europa e é um dos oráculos mais populares do mundo. Foi adaptado e divulgado pelo povo cigano, que era fascinado pelo significado místico do mundo do Tarot de Marselha. Ele é um sistema de adivinhação que responde ás questões universais como o amor ou dinheiro.
      As cartas do baralho cigano representam as forças vivas da natureza e ilustram situações do cotidiano. As cartas ciganas são um oráculo que ajuda a desenvolver a percepção, com interpretações feitas através da intuição e da observação.
        As cartas Lenormand não possuem sistema de cartas invertidas como em outros oráculos. Pelo contrário, qualquer um de seus significados, positivo, negativo ou neutro, está totalmente integrado ao significado da carta. Algumas tem correlação com uma conotação puramente positiva e outras puramente negativa.
      Ao abrir cartas você vai usar a intuição e quanto mais usar o baralho mais vai aflorar sua intuição, ele automaticamente é um ótimo exercício de treino. Por isso o aluno iniciante deve treinar diariamente também, além de pegar a prática.
        As cartas de Ouro do Baralho Cigano têm relação com a terra e representam ganhos, dinheiro e bens materiais. As cartas de Paus do Baralho Cigano têm relação com o fogo e representam força criativa e imaginação. As cartas de Espadas do Baralho Cigano têm relação com o ar e representam a mente e aspectos racionais.
        Você pode fazer as mais diversas perguntas sobre qualquer área da sua vida. O ideal é que você não faça perguntas cuja a resposta seja “sim” ou “não”. Por isso, faça perguntas complexas, que comecem com “como” ou “por que”.
     O Baralho Cigano é um poderoso oráculo. Ele é capaz de desvendar as tendências para o seu futuro, mostrar como está seu psicológico e, até mesmo, revelar carmas passados. Apesar de cada carta cigana ter um significado, para realizar uma leitura desse baralho é preciso ter uma intuição aguçada.
        Os arcanos na mesa podem ser lidos a qualquer momento, mas alguns mitos como não jogar a noite, refletem dificuldades que, na verdade, são impostas pelos próprios tarólogos. Ler cartas é dom divino, portanto, é obrigação do tarólogo fazer caridade.
       Recomenda-se que o seu baralho cigano não seja jogado por mais ninguém. Você pode fazer leituras para si mesma ou para outras pessoas, mas nunca deve deixar outra pessoa jogar, ele é único e intrasferível.
        Guarde sempre seu baralho enrolado em um lenço ou em uma bolsinha destinado a esse fim. As ciganas de sangue levam seu baralho sempre junto com elas, de preferência em contato com o corpo. Nas saias das ciganas tem um bolsinho interno na cintura onde as cartas ficam.


Como preparar e consagrar o Baralho Cigano?

        Comprou um baralho cigano e agora, qual o primeiro passo?
        
Vamos fazer a Limpeza das cartas:

Antes de consagrar o Baralho Cigano, você deve limpá-lo usando um dos quatro elementos. Existem várias formas de realizar essa limpeza. Veja algumas abaixo:

Limpeza das cartas usando o elemento Água:
Encha um copo até a metade com água limpa e acrescente uma colher de sopa de sal grosso, ou água do mar. Coloque o baralho na boca do copo e deixe-o repousar nesse local por duas horas. Pronto, seu baralho estará limpo!

Limpeza das cartas usando o elemento Fogo:
Acenda uma vela e passe as cartas por cima da chama. Você pode tanto passar carta por carta como abrir o baralho em leque e passar todas de uma vez.
O fogo irá queimar qualquer energia negativa que estiver por ali.

Limpeza das cartas usando o elemento Terra:
Para esse tipo de limpeza, você precisará de cristais. Os mais indicados são drusa de ametista, quartzo transparente ou selenita branca.
Apenas coloque um desses cristais sobre o baralho e deixe-o repousar por duas horas ali.

Limpeza das cartas usando o elemento Ar:
Para esse tipo de limpeza, você deve acender um incenso de canela, alecrim, arruda, sálvia ou capim santo e passar a fumaça pelas cartas mentalizando o baralho sendo purificado.

Consagração do baralho cigano:

Você não pode consagrar o Baralho Cigano em qualquer dia. O melhor momento para realizar esse ritual é durante a Lua Crescente ou Lua Cheia.
Além disso, existem algumas datas comemorativas em que não é aconselhável fazer essa consagração, como Carnaval, Dia dos Finados e Sexta-Feira da Paixão.
Apenas realize esse ritual quando você estiver com suas energias equilibradas e preparada espiritualmente. Para garantir isso, uma dica é realizar abstinência de carne, álcool e sexo 48 horas antes de fazer a consagração do baralho cigano.
Na noite principal da Lua Cheia, abra a toalha na mesa ou no chão. Coloque a vela no prato ou pires branco e, em seguida, coloque as cartas ao redor da vela.
Agora, acenda a vela invocando o elemento Fogo para que ele faça parte do seu ritual e te ajude a consagrar suas cartas.
Pegue seu perfume preferido e borrife sobre as cartas fazendo o formato de uma estrela no ar – pode fazer isso de longe para não estragar as lâminas.
Enquanto executa essa ação, invoque o elemento Água para participar desse momento.
Na sequência, acenda o incenso e passe a fumaça sobre as lâminas desenhando o formato de um pentagrama (estrela de 5 pontas).
Durante esse movimento, invoque o elemento Ar para se juntar a sua magia e te ajudar a consagrar seu Baralho Cigano.
Em seguida, para convidar o elemento Terra para o ritual, segure a pedra ou a planta firma na sua mão e faça novamente o símbolo do pentagrama.
Terminada essa primeira etapa, vire-se para a Lua Cheia. Peça que ela potencialize sua consagração transformando seu Baralho Cigano em um instrumento de magia.
Após, se preferir, você pode ainda realizar uma oração para consagrar o Baralho Cigano.
Nesse momento, todas essas energias já estarão atuando na consagração. Se quiser, você pode até mesmo adicionar outros objetos, como imagens, joias, frutas, vinhos, que você queira consagrar com essa forte energia.
Ao comer a fruta ou beber o vinho consagrado, você irá absorver todo esse poder.
Você pode invocar ainda os povos ciganos sem citar nomes ou a Santa Sara Kali para te ajudarem na consagração, mas isso é opcional. Faça somente se você sentir necessidade dessa ajuda.
Feito todo o ritual, deixe as cartas no mesmo local, rodeando a vela, até que a vela termine de queimar.
Se você não percebeu, você montou um lindo altar que, se quiser, você também pode acrescentar outros elementos para decorá-lo, como flores ou pétalas.
        
    
Principais métodos de tiragens

        Os tipos de Tiragem do Baralho Cigano, diferentemente do de tarot tradicional, tem algumas dinâmicas específicas. Mas seus métodos são capazes de trazer uma série de revelações e esclarecer dúvidas em diversas áreas de sua vida. A escolha do método é da vontade do tarólogo, e depende da necessidade do consulente.

Tiragem com três cartas: Após embaralhar o baralho pensando na pergunta a ser feita, use a sua mão esquerda para corta-lo em três partes. Em seguida, basta tirar a primeira carta que está no topo em cada monte da esquerda para a direita, de forma que:



        1- A primeira carta mostra o passado com relação a pergunta que você fez;
        2- A segunda carta está ligada com o presente da questão pedida ao baralho;
        3 - Por fim, a terceira carta se liga ao futuro com relação ao que foi pedido.

        Existe ainda uma segunda variação dessa tiragem de baralho cigano. Trata-se do método para tomada de decisões. Também da esquerda para a direita, a primeira carta tem em si 70% da resposta que você procura, a segunda tem 25% e a terceira 5%.

Tiragem com quatro cartas: Esse processo funciona de forma semelhante ao de cima. Mas neste caso, após embaralhar as cartas você irá pedir para o consulente tirar quatro delas. Você pode coloca-las verticalmente ou em formado de cruz. Seu significado é o seguinte:



        1- A primeira carta da esquerda para a direita ou a bem de cima representa o estado emocional da pessoa;
        2- A segunda carta ao lado na horizontal ou abaixo na esquerda no formato de cruz está relacionada aos caminhos seguidos pela pessoa e o seu presente;
        3- A terceira carta, que fica ao lado da segunda em ambos os casos, está ligada a ações do consulente e a sua situação futura;
        4- Por fim, a quarta carta colocada bem a direita na horizontal ou abaixo no formato de cruz se relaciona com a resposta final que a pessoa busca.


Tiragem de sete pares: Este é um método de tiragem dedicado a questões sobre o futuro próximo, em um prazo de aproximadamente três meses. Ela pode ser realizada para complementar uma consulta anterior a fim de obter um panorama mais completo. Sua organização se dá em forma de semicírculo, e funciona da seguinte forma:

Semicírculo 1

     
Semicírculo 2


        Após embaralhar o baralho, corte-o em dois montes e tire sete cartas, posicionando-as em um semicírculo;
        Em seguida, embaralhe novamente os dois montes, corte-os e escolha mais sete cartas. Estas devem fechar a outra metade do semicírculo;
        O próximo passo é fazer a leitura dos dois pares. A ordem deve ser primeiro a primeira carta de cima, após a primeira carta debaixo.         Em seguida a segunda carta de cima, seguida da segunda debaixo e assim por diante.

Tiragem com nove cartas: Esta é uma excelente forma de obter respostas completas para perguntas mais detalhadas. Neste caso o baralho, colocado em três fileiras com três cartas cada uma, mostra um panorama mais abrangente, relacionado a dias ou até mesmo meses na vida do consulente. A organização da tiragem funciona assim:


        As cartas devem ser embaralhadas e separadas pelo consulente em dois ou três montes. Depois você deve reagrupa-las e as dispor em forma de leque;
        Em seguida a pessoa que está consultando deve escolher nove dessas cartas, verbalizando a pergunta que quer fazer ou o assunto a ser tratado;
        A quinta carta, que será a bem do centro do baralho, marcará toda a análise da resposta. Ela pode ser separada anteriormente ou não;
        A partir da quinta carta, a resposta para a pergunta deve ser lida em formato de cruz. A segunda carta influencia a quinta e a terceira complementa sua resposta;
        Além disto a carta seis também influencia a intepretação da cinco. A quatro dá mais detalhes sobre ela e a oito mostra o domínio sobre ela;
        Por fim, a primeira coluna representa o passado e a origem do tema central, a segunda o presente e o que acontece hoje ligado ao tema e a terceira o futuro e a consequência projetada para o tema.

Tiragem com quinze cartas para relacionamento: Esta é outra forma de tiragem do baralho cigano bastante utilizada. Seu foco está em ter um panorama completo do relacionamento com o seu parceiro. Assim, após embaralhar as cartas, você vai colocá-las em cinco linhas de três cada uma, de forma que:


        A primeira linha está ligada a imagem que seu parceiro tem de você;
        Já a segunda linha diz respeito ao sentimento dele;
        A terceira linha são as intenções da pessoa amada para com você;
        Por fim, na quinta linha está a bagagem do passado de seu parceiro.

Tiragem mini mesa real com dezoito cartas: Este é um método bastante completo, embora seja simples de ser empregado e interpretado. Basicamente essa tiragem abrange todos os aspectos da vida de quem está consultando. As cartas são dispostas em quatro fileiras, sendo as três primeiras com cinco cartas e a última com três. A interpretação das informações do baralho é a seguinte:


        A primeira carta está ligada ao principal motivo da consulta para a pessoa;
        Já a segunda carta tem relação da pessoa com a sua família;
        A terceira carta indica a possibilidade de haver uma mudança na vida do consulente;
      Com relação a quarta carta, ela está ligada a questões de dinheiro e trabalho;
    A quinta carta, por sua vez, indica um aviso importante para a pessoa;
    Já a sexta carta tem relação com o amor, a vida romântica e os filhos;
    Além disso, a sétima carta está ligada com preocupações que afligem a pessoa;
      A oitava carta se liga com as alegrias e felicidade do consulente;
      A nona carta, por sua vez, está relacionada a questões de viagem;
      Com relação a décima carta, sua interpretação está ligada a bens e valores da pessoa;
      A décima primeira carta representa novidades que possam vir para a vida da pessoa;
    Já a décima segunda carta se liga as questões de saúde do consulente;
    A décima terceira carta representa o equilíbrio na vida de quem está consultando;
    A décima quarta carta está ligada a questões que precisam ser resolvidas urgentemente;
    Já a décima quinta carta se relaciona com questões de casamentos e sociedades;
    Por fim, as três últimas cartas trazem uma mensagem do baralho para o consulente.

Tiragem mesa real com 36 cartas – grand tableau Lenormand: Para montar essa jogada da Mesa Real no Baralho Cigano é necessário utilizar as 36 lâminas do baralho Petit Lenormand e, por ser uma jogada bem abrangente, as previsões feitas nessa jogada duram em média de 3 a 6 meses. Refazer essa jogada em um tempo inferior a 3 meses não é necessário e, caso o consulente tenha outras questões nesse período, faça outras jogadas menores e mais específicas com a questão levantada.
A Mesa Real com casas definidas pode ser montada de várias maneiras pois cada cartomante adapta as jogadas com a sua intuição e com seus mentores espirituais. Vamos utilizar nesta explicação a jogada de 4 linhas com 9 cartas.


O lugar onde o cigano e a cigana estão traz informações sobre como ele lida com a vida. Siga a gênero que seu consulente se identifica, se for mulher: cigana, se for homem: cigano, se não se identificar com nenhum, peça que escolha uma carta que se identifique mais naquele momento antes de abrir o baralho.

Se estiver nas primeiras linhas: ele tem controle sobre sua vida ou tende a ser controlador demais e não deixar fluir (nenhum extremo é positivo)
Se estiver nas últimas linhas: ele carrega todo o peso da vida nas costas, viver parece ser muito difícil, cada dia é um dia;
Se ele estiver nas primeiras colunas: tende a pensar muito no futuro, planejar, sonhar etc. 
Se ele estiver nas últimas colunas: o passado está pesando mais, se baseia muito nas experiências do passado para tomar suas decisões os acontecimentos passados estão o bloqueando para seguir em frente. - Siga sua intuição, as vezes novas informações podem ser adicionadas.

Cartas ao redor do cigano/cigana: Essas cartas revelam como sua personalidade é, como tem encarado a vida, como tem se comportado em relação aos acontecimentos.

Cartas do passado, presente e futuro:
As cartas da mesma coluna do consulente = presente
As cartas da mesma linha que antecedem o consulente = passado
As cartas da mesma linha após o consulente = futuro 
As linhas que cruzam as cartas do consulente = analiso se estão na frente ou atrás e vejo se está no passado ou futuro

Cartas temáticas:
''Temáticas'' não é bem o nome, mas eu costumo parar e ver quais cartas se destacam nos meus olhos e quais simbolizam mais algum aspecto da vida. Por exemplo: coração = amor, olho as cartas ao redor do coração como questões da vida amorosa do consulente. E sigo fazendo o mesmo com as outras cartas que eu identifico como temáticas/um aspecto.

Futuro e presente: 
Utilizamos da intuição, normalmente o consulente quer saber do futuro, por isso focamos nele, porém é importante falar do presente para entender o momento atual do consulente, para melhor interpretar o futuro. Temos que sempre utilizar da intuição, pois futuro e presente podem se misturar, se não lhe for intuído nada melhor fazer perguntas para o consulente para compreender o que as cartas querem dizer. 

Vou deixar aqui algumas palavras chave para referencia das cartas:

1 - mensagem
2 - sorte
3 - viagem
4 - conforto
5 - saúde
6 - confusão
7 - inimigos
8 - finais
9 - presente
10 - deixar ir
11 - repetições
12 - fofoca
13 - novidades
14 - ardiloso
15 - recursos
16 - orientação
17 - mudança
18 - amizade
19 - ambição
20 - comunicação
21 - obstáculo
22 - decisões
23 - estresse
24 - amor
25 - promessa
26 - segredo
27 - documentos
28 - companheiro
29 - companheira
30 - paz
31 - sucesso
32 - reputação
33 - acesso
34 - dinheiro
35 - segurança
36 - fardo

Veremos mais detalhadamente o significado de cada carta e suas combinações.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A ENERGIA NOS SERES (psicografia Luiz Guilherme Marques - espiritos diversos)

A ENERGIA NOS SERES
 - viver corretamente o aqui e agora




Irmandade dos Anônimos
Luiz Guilherme Marques
(médium)





“Não cai uma folha de uma árvore sem que Deus o permita.”
(Jesus)
“Vós sois deuses; vós podeis fazer tudo que Eu faço e muito mais ainda.”
(Jesus)
“Viver o mais elevadamente o aqui e agora é a melhor forma de conservação de energia.”
(anônimos)



ÍNDICE

Esclarecimento sobre o desenho da capa
Introdução
Capítulo I – Conservação de energia
1 – Não julgar, não criticar e não condenar
2 – Viver o “aqui e agora”
3 – Vivenciar o Amor incondicional
4 – Aceitação do Julgamento Divino
Capítulo II – Perda de energia
1 – Irritabilidade
2 – Pessimismo
3 – Impaciência
4 – Intolerância
5 – Outras formas de rebeldia frente às Leis Divinas
Capítulo III – Trocas energéticas
1 – Respeito aos superiores
2 – Respeito aos inferiores
Capítulo IV - Desobsessão
1 – Amor Universal






ESCLARECIMENTO SOBRE O DESENHO DA CAPA

Através do desenho da capa procuramos simbolizar a realidade energética de cada criatura, seja ela mineral, vegetal, animal, humana, angelical, arcangelical etc. etc.
Todas as criaturas de Deus são Espíritos e constantemente, irradiam e recebem energia dos demais seres do Universo.
Dizemos “do Universo”, pois não há limites espaciais para essas irradiações.
Pode-se comparar essa multiplicidade de irradiações como uma teia infinita.
O único dado diferenciador de cada emissão é sua frequência vibracional.
O melhor que cada ser humano deve fazer a esse respeito é adequar sua frequência vibracional pelos critérios do Bem e tudo o mais “lhe será dado por acréscimo”, conforme disse Jesus.
Cada ser, no desenho, está representado por uma estrela, que procura simbolizar os seres de todos os Reinos, cuja essência é divina e assim devemos nos considerar e considerar os outros.
A interação entre os seres é absoluta.
Feliz de quem a realiza no Bem, irradiando o que é bom em si em favor dos outros e somente assimilando o que é bom que vem dos outros.


INTRODUÇÃO

Os humanos encarnados na Terra, ainda mundo de provas e expiações, estão tão desviados da sintonia com a Natureza que a maioria vive em ambientes onde há pouca presença dos elementos vitais indispensáveis às trocas energéticas, que lhes propiciariam uma saúde física e espiritual razoável.
O concreto e os elementos artificiais cercam as pessoas por todos os lados e elas não percebem o quanto isso lhes faz mal.
Estamos trabalhando junto a esses irmãos e irmãs com a finalidade de despertá-los enquanto é tempo, pois, com a promoção do planeta a mundo de regeneração, o que está ocorrendo gradativamente, quem não tiver a necessária sintonia com a Natureza poderá ser expurgado deste mundo, uma vez que tal requisito é um dos mais importantes, conforme expusemos em livro anterior (“Integração com a Natureza – a opção pela Luz”).
A questão da energia é muito importante e, para explicarmos essa importância de forma simples, diremos que, por exemplo, quando vemos as folhas de uma árvore balançando ao vento, isso significa que o ar não é um elemento abstrato, mas vivo, movimentado por uma energia invisível, que provém de seres sub-humanos encarregados desse tipo de atividade, e que, através do vai e vem da massa eólica, energiza tudo que está mergulhado no ambiente aéreo.
Podemos comparar o ar à água, apenas havendo como diferença o grau de condensação da segunda em face da maior fluidez do primeiro, mas ambos são energia.
Esta primeira noção deve ser fixada pelos prezados leitores, a fim de entenderem o que iremos dizer neste livro.
Tudo, na Terra, está mergulhado, portanto, na energia do ar ou da água.
Mas também devemos pensar que tudo que existe é um campo magnético, o que pode ser certificado pelas fotos Kirlian, que mostraram ao mundo científico materialista que cada unidade visível materialmente tem uma aura.
Quando encarna, o campo magnético mergulha num outro campo magnético, tornando-se visível para os seres encarnados dotados da visão comum.
Assim podemos entender que os encarnados são forças magnéticas que se relacionam interna e externamente, influenciam-se mutuamente, tanto quanto os corpos celestes, que viajam a uma velocidade espantosa pelo espaço sem se chocarem, numa harmonia que assombra a pobre inteligência dos terráqueos.
Procuremos ver, então, a partir de agora, não mais as coisas que existem no mundo terreno como meras “coisas”, mas sim como campos magnéticos, os quais devemos aprender a utilizar com proveito, a fim de evoluirmos e contribuirmos para a evolução dos outros.
Mas devemos, neste livro, nos referir também aos campos magnéticos invisíveis aos olhos de carne, ou seja, os desencarnados, pois eles existem e são reais, sendo que todos os seres, dos minerais aos arcanjos e superiores, tudo, enfim, é energia.
O nível de sutilização de cada campo energético faz com que esteja vibrando numa dimensão específica e, por isso, existe incalculável número de universos superpostos.
O presente estudo pretende abordar a importância dessa conscientização, a fim dos humanos aplicarem bem as energias que estão dentro de si e aquelas que estão ao seu redor.
A maioria das pessoas perde imensas quantidades de energia interna com pensamentos inadequados, sentimentos negativos e ações nocivas.
Essa perda continuada de energia provoca doenças de vários tipos, podendo-se dizer que, como regra geral, a deficiência de energia é que causa a maioria dos estados doentios.
É preciso as pessoas aprenderem algumas regras, que, de uma forma tão direta, somente os toltecas, habitantes do México, vivenciavam e ensinavam com toda a clareza.
A perda de energia no Espírito faz com que os trilhões de seres que compõem o corpo físico fiquem à míngua de sustentação necessária e daí decorrem as doenças.
Uma pessoa que sabe conservar a própria energia espiritual pode até adoecer, mas, mesmo permanecendo doente fisicamente, estará em paz, o que representa a melhor forma de saúde.
Não se pode mais conceber que alguém possa sentir-se bem realmente sem o conhecimento dessas realidades.
Mas a noção mais importante que estamos tentando passar aos prezados leitores é a de que acima de tudo está o Poder de Deus, que atua através dos Seus emissários.
Qualquer tentativa de lidar com as energias do Universo sem Deus traz efeitos negativos e está na sintonia do Mal.
Devemos pensar sempre que “não cai uma folha de uma árvore sem que Deus o permita” e que Jesus afirmou a perfectibilidade das criaturas quando disse: “Vós sois deuses; vós podeis fazer tudo que Eu faço e muito mais ainda.”
Abordamos a questão da boa utilização da própria energia, em dois capítulos: um versando sobre a conservação e outro falando das várias atitudes que geram a perda de energia.
Outro tema que preocupou-nos inserir neste estudo é o da obsessão, uma vez que nossa especialidade é a desobsessão, que realizamos sob as bênçãos de Maria de Nazaré, porta-voz da Misericórdia Divina, e Miguel, responsável pela Justiça Divina, ambos ligados diretamente ao Coração Misericordioso e Justo de Jesus.


CAPÍTULO I – CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

Todos os seres criados por Deus detêm uma quantidade suficiente de energia interna, que é, nada mais, nada menos, do que o resultado das competências acumuladas no decurso da sua evolução, da sua passagem pelas categorias menos evoluídas.
Por isso é importante a sucessão lenta das fases evolutivas, pois, em cada uma, o Espírito gravou nos seus refolhos múltiplos recursos, que se automatizaram e atuam sem que ele tenha que realizar nenhum esforço.
O simples mover de uma falange representa o resultado de uma evolução que se processou através de sucessivas reencarnações; a capacidade das raízes de uma árvore absorverem a água é outra conquista de múltiplas vivências e assim por diante.
Não devemos menosprezar nenhuma das competências que fomos adquirindo nos bilhões de anos em que existimos até agora.
O número de nossas reencarnações é incalculável para nós, mas está registrado no nosso arquivo psíquico.
A energia a que nos referimos é uma força interior de que todas as criaturas são dotadas, inclusive os minerais etc. etc.
Essa força nos possibilita pensar, sentir e agir, mas, devemos dizer, a verdade, a verdadeira máquina, a central elétrica que sustenta essa pequena usina é Deus, o qual alimenta cada uma das criaturas com a dose exata de combustível necessário à sua vida.
Se não houvesse essa Usina Central não haverá criatura alguma.
Devemos agradecer a Deus por essa bênção, que é o dom da vida.
Há uma série de posturas através das quais cada criatura consegue conservar maior dose de energia psíquica, que, em outras palavras, pode-se traduzir por saúde, paz interior, felicidade etc. etc.
Nem sempre uma pessoa de físico avantajado é dotada de muita energia e pode acontecer de gente acamada por doenças irreversíveis trazer dentro de si grande cabedal de energia e assim por diante.
Quando falarmos aqui na expressão “energia”, pretendemos dizer vitalidade espiritual e não força física, agressividade etc. etc.
Vamos ver adiante, algumas formas de se conservar a energia, segundo ensinamentos multimilenários de muitos homens e mulheres, mas que não foram inventados por eles, pois essas verdades são parte da Ciência Cósmica, ou seja, da Lei Divina, que vale para todo o Universo.
Não há, portanto, que se mencionar nomes de pessoas nem épocas, pois a Verdade existe desde sempre.
A grande impulsionadora da evolução dos seres é a dor, que nada mais é que o resultado automático do desacordo entre o íntimo da criatura e a Lei Divina.
A miséria, a humilhação e outras situações tidas como “desgraças” não representam dor em si mesmas, quando se trata de Espíritos Superiores, porque, internamente, não perdem energia com esse quadro exterior.
Entendamos essa realidade para não confundirmos causa e efeito.
O grande problema dos seres humanos da Terra, no seu geral, é sua rebeldia frente às Leis Divinas.
Imagine-se se Jesus tivesse se revoltado pelo fato de ter nascido numa estrebaria, ter de trabalhar até os trinta anos como carpinteiro, nunca ter tido uma casa para morar depois do início da Sua Pregação, ter sido julgado e condenado como reles criminoso.
Vejamos, claramente, com aplicação para a nossa própria vida, que o que gera desgaste energético não são as situações exteriores, mas sim a forma inadequada como pensamos, sentimos e agimos muitas vezes.
Quando procedemos dessa forma incorreta o fluxo de energia que vem de Deus fica reduzido, pois o Pai quer que sintamos “na carne” os resultados negativos das nossas posturas negativas.
Somente assim vamos aprendendo a bem pensar, sentir e agir.
A dor acompanha todos os Espíritos desde o começo: assim é que os minerais sofrem, os vegetais igualmente, os animais, humanos etc. etc.
O tipo de sofrimento muda conforme o grau evolutivo da criatura, mas sempre existirá, pois impulsiona o progresso.


1 – NÃO JULGAR, NÃO CRITICAR E NÃO CONDENAR

Jesus falou sobre a necessidade do não julgamento, mas sua recomendação ficou carente de uma explicação mais convincente, porque, em caso contrário, estaríamos deixando de julgar por simples medo da acontecer a nós o mesmo mal que impusemos aos outros.
O temor do castigo não é suficiente para demover muitas criaturas, sendo que, aliás, a justificativa que apresentamos aqui, e que não é nossa, mas da Lei Divina, carrega uma dose muito maior de força para transformar julgadores inveterados em não julgadores da vida alheia e dos acontecimentos em geral.
Pois a verdade é que, quando se fala em não julgar, pretende-se incluir tudo que acontece ou que pode acontecer e não apenas atitudes humanas.
Há pessoas, por exemplo, que reclamam do calor na época do verão, do frio no inverno, das chuvas nos períodos em que elas têm de acontecer e assim por diante.
Julgar deve ser entendido como afirmação divulgada ou não de inconformação com algo que é natural, sabendo-se que Deus é quem determina que os acontecimentos ocorram e, quando reclamamos de algum fato, estamos nos rebelando contra a Vontade d’Ele.
Raciocinemos dessa forma, a fim de começarmos a acertar o passo no sentido da evolução, pois toda inconformação com fatos que venham a ocorrer e que não queremos que ocorram significa rebeldia e perda de energia.
Compreendamos que tudo que temos de aprender a encarar com tranquila serenidade significa evolução para nós.
Enquanto não aprendermos essa lição estaremos na contingência de termos de reencarnar até que ela esteja automatizada em nós.
Vejamos, agora, algo sobre o não criticar: significa que devemos tentar compreender que cada criatura veio evoluindo por um caminho personalíssimo, ou seja, não há duas criaturas iguais e, portanto, suas reações internas e internas não peculiaríssimas.
Por isso a Lei Divina não recompensa ou pune por critérios “a priori”, ao contrário das leis humanas, que consideram todas as criaturas humanas de uma forma padronizada.
A Lei Divina age no interior de cada criatura levando em conta toda a sua trajetória evolutiva, desde os Reinos inferiores da Natureza.
Assim, ela não exigirá de uma criatura o que ela não tem condições de oferecer naquele momento e isso dá a impressão aos precipitados de que Deus é injusto.
Pelo fato de não conhecermos nem a biografia completa de cada criatura e até de não conhecermos perfeitamente como é a Lei Divina, não devemos criticar as pessoas, porque, se o fizermos, corremos o risco de errar redondamente.
Criticar traduz-se também em grandes perdas de energia.
Quanto a condenar, temos a dizer que representa um passo mais grave do que julgar, pois estaremos punindo as pessoas de forma mais palpável e real do que simplesmente julgando-as.
Imagine-se o remorso de verificar que a condenação foi equivocada, e, no caso dos humanos da Terra, que é um mundo pouco evoluído, toda condenação é equivocada.
Jesus não condenou a ninguém, mesmo tendo condições de fazê-lo.
Quando expulsou os vendilhões do templo não praticou um ato de condenação, mas apenas advertiu-os do respeito que se deve a Deus.
É muito difícil passarmos um dia que seja, quando encarnados, sem julgar, sem criticar e sem condenar, mas é preciso irmos começando esse aprendizado pelo começo, ou seja, sabendo os prejuízos reais que ele nos causa, depauperando-nos, enfraquecendo-nos, até chegar ao ponto da instalação das múltiplas doenças possíveis.
Os prezados irmãos e irmãs agora têm mais um elemento para reflexão, pois não adianta acumularmos realizações no Bem sem aprendermos esta lição do não julgar, não criticar e não condenar.
Fugirmos da presença dos que nos irritam, dos que pensam diferente de nós, dos que nos contrariam propositadamente ou não etc. etc. não resolverá o nosso problema evolutivo, pois todos aqueles que estão próximos o estão por algum motivo, que Deus sabe qual é.


2 – VIVER O “AQUI E AGORA”

Este é o item mais importante do aprendizado evolutivo, apesar de Jesus não ter utilizado essa expressão.
Ele referiu-se ao assunto, porém, com outras palavras: “Não vos preocupeis demasiadamente com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações próprias.”
O “aqui” é o local onde estamos e o “agora” é cada oportunidade que se sucede a outras.
A contagem do tempo no mundo dos encarnados obedece aos relógios e calendários, mas, para o Espírito, mesmo quando encarnado, significa uma sucessão de oportunidades de assimilação de novas competências, pois elas são o seu patrimônio.
Aprender a viver adequadamente o “aqui e agora” representa a mais importante conquista do Espírito.
Infelizmente, a maioria dos terráqueos não aprendeu essa lição e vive mais em função do passado ou do futuro do que do “aqui e agora”.
Com isso, as criaturas humanas em geral perdem sucessivas reencarnações agarradas ao que já passou ou querendo viver no futuro.
Pode parecer fácil essa lição, mas exige muita concentração na realidade de cada momento.
Se você tem de lavar uma vasilha, lave-a com grande empenho e respeito; se tem de cuidar de um doente, igualmente e assim por diante.
Cumpra os deveres de cada momento e não se preocupe demais com o que houve antes nem com o que virá depois.
Assim, perdoam-se ofensas passadas, dissolvem-se muitas situações desagradáveis, aprende-se o Amor incondicional e evolui-se de verdade.
Viver o “aqui e agora” é um tema tão extenso, que mereceria ser desdobrado num livro, mas, neste momento, será apenas um item deste manual que procuramos compor de forma simplificada.


3 – VIVENCIAR O AMOR INCONDICIONAL

O que é o Amor incondicional senão o Amor a que Jesus se referiu?
O adjetivo “incondicional” foi acrescido propositadamente para dizermos, conforme a Lei Divina, que não se deve cobrar retribuição pelo Amor, pelo Bem, pela Verdade.
Quem pretende evoluir deve aprender a dar de si sem nenhuma intenção de recompensa e sequer de gratidão de quem quer que seja.
Amar é um item da Lei Divina e não como alguém evoluir sem Amar.
Por isso, o que muitos afirmam não é Amor, mas simplesmente uma barganha, um “toma lá dá cá” realizado entre criaturas mercenárias.
Jesus mostrou, no Seu dia-a-dia, o que é o Amor e ninguém encontrará nas Suas atitudes um mínimo desejo de retribuição.
Não impunha condições aos Seus beneficiários: por isso o nome Amor incondicional.
Se você, caro leitor, cara leitora, quer aprender o Amor incondicional, comece por orar por toda a humanidade e pelos seres sub-humanos; procure pensar em cada ser com naturalidade, respeitando intimamente o modo de ser de cada um; tente aceitar os pontos de vista diferentes dos seus; aceite as críticas que lhe fizerem, considerando-as como uma oportunidade de você auto verificar-se e trate com naturalidade as condenações alheias contra você e não procure revidá-las.
Hoje em dia as pessoas em geral estão processando as outras por danos morais por causa de melindre e má fé, pretendendo dinheiro em troca de ofensas reais ou imaginárias: isso representa um desrespeito à Lei Divina e traz grande perda de energia.


4 – ACEITAÇÃO DO JULGAMENTO DIVINO

Admitindo-se o pressuposto de que “não cai uma folha de uma árvore sem que Deus o permita”, todo julgamento que façamos ou que alguém faça acontece por autorização divina.
Todavia, ai de quem tenha julgado movido por alguma má intenção, porque, nesse caso, prevalece outra regra: “O escândalo é necessário, mas ai de quem o provoque.”
Deus governa o Universo por meios que os seres humanos medianos não estão em condições de conhecer, mas podemos afirmar, sem medo de errar, que isso se processa como se fosse uma torrente de água descendo uma escada infinita, passando por cada degrau até chegar embaixo.
Deus quer que Suas criaturas se desenvolvam exercitando o Poder que Ele delega a cada uma na medida exata da sua competência.
Toda criatura é dotada de determinado nível de poder, desde a mais simples até os arcanjos e superiores a eles.
Assim, devemos nos acostumar com a Paternidade Divina, entendendo-a como natural e passando a compreender os Julgamentos Divinos a nosso respeito com naturalidade.
Viemos evoluindo pelos bilhões de anos afora e é natural que tenhamos cometido uma série maior ou menor de desacertos, que nem sempre são cobrados logo em seguida à prática das faltas, ficando pendentes muitas moratórias.
Quando a Justiça Divina entende que a sentença deva ser cumprida, ela nos alcança e nos cobra numa percentagem de um por cem, talvez, porque a finalidade é apenas alertar-nos para a evolução.
Esse sistema não é injusto, porque se aplica a todas as criaturas.
Se a Justiça Divina nos alcança através de doenças ou dificuldades de várias ordens, o melhor que podemos e devemos fazer é, internamente e com firmeza, dizer: “Faça-se, Pai, em mim segundo a Vossa Vontade.”
Nunca devemos guerrear contra Deus, rebelando-nos, porque não sabemos o quanto é o montante do nosso débito, mas podemos ter certeza de que o Pai é Amor é, como na parábola do filho pródigo, espera nosso retorno à Sua Casa e nos brindará com um festim espiritual, invisível aos olhos materiais, mas traduzível em paz interior e outras tantas bênçãos.
Isto tudo pode parecer mero discurso para convencer pessoas ingênuas, mas podemos ter certeza de que, à medida que vamos nos subordinando espontaneamente às determinações da Lei Divina, nossos caminhos se tornam, não mais planos, pois que a dor estará sempre nos acompanhando como educadora, mas saberemos ver nela a mestra necessária, sem a qual a estagnação ocorreria e, aí sim, seria uma punição.
Quem cumpre suas penas com serenidade e procurando aprender a ser hoje melhor do que ontem, suaviza seu relacionamento com os Julgamentos Divinos, quer eles venham, inclusive, das pessoas que querem nos prejudicar, da justiça humana, das doenças do corpo etc. etc.


CAPÍTULO II – PERDA DE ENERGIA

Abordaremos apenas algumas posições internas que redundam em perda de energia, mas seu número é incalculável.
Sempre que nosso íntimo não está sintonizado com o Amor a Deus, o Amor Universal e o Auto Amor há perda de energia, pois, como dito linhas atrás, o canal de contato nosso com Deus fica estreitado e assimilamos menor quantidade de alimento psíquico proveniente do Pai.
Por isso, o Mal se sustenta com dificuldade, mesmo quando aparenta força, enquanto que o Bem sempre recebe algum reforço, mesmo inesperado, porque a Energia de Deus socorre aqueles que estão servindo na Sua Grande Causa, através de vários meios.
Ninguém deve pensar que tenha de se acovardar diante das injustiças ou manter-se neutro quando devia agir, mas sim devemos verificar se, realmente, devemos proceder, em cada caso, de uma forma ou de outra, o que o bom senso recomendará.
Vemos, por exemplo, Jesus, na Sua passagem pela Terra, agindo de várias formas, mas sempre movido por objetivos superiores e nunca colocando o ego em primeiro lugar.
O ego é o maior consumidor de energia e, graças à sua defesa, as pessoas em geral adoecem, criam problemas e perdem sucessivas reencarnações.
Quantas vezes Jesus sofreu apodos e nunca revidou! Comecemos a aprender essa lição, que faz parte da escalada evolutiva.
A fala de que “não levo desaforo para casa” é uma das piores opções que alguém pode adotar e traduz-se em grandes perdas de energia.


1 – IRRITABILIDADE

A irritabilidade é perigosíssima e devemos evita-la por todas as formas.
Se nossa índole é irritadiça apelemos até para medicamentos se tal se fizer necessário, mas nunca para as bebidas ou drogas, que agravam-na.
Muita gente é irritadiça por alguma disfunção orgânica e, por isso, deve procurar um tratamento médico.


2 – PESSIMISMO

A tendência para o pessimismo faz muitas vidas se estiolarem na inutilidade.
Devemos colocar o corpo e a mente em movimento no Bem, mesmo que seja varrendo ou lavando vasilhas.
Tudo tem de ser visto pelo melhor ângulo possível e, para tanto, devemos também não estar em contato com o noticiário sensacionalista, que vive de escândalos, chocando as pessoas, que passam a acreditar que o mundo vai acabar de tanta maldade e corrupção, enquanto que a verdade é que a Terra está sob o comando firme e competente de Jesus.


3 – IMPACIÊNCIA

Quando somos impacientes não sabemos viver o “aqui e agora”.
Impaciência é querer que alguma coisa mude simplesmente porque não estamos de acordo com ela.
Tenhamos paciência, saibamos esperar, porque, enquanto isso podemos ser úteis em alguma outra coisa, mesmo que seja simplesmente melhorando a nós mesmos, o que já é uma grande coisa.


4 – INTOLERÂNCIA

Não respeitar o direito dos outros serem ou pensarem diferente de nós significa um grande primarismo intelecto-moral, pois sabemos que cada Espírito humano da Terra é o resultado de vários bilhões de anos de trajetória totalmente diferente da nossa.
Assim, onde encontraremos alguém que pense exatamente igual a nós?


5 – OUTRAS FORMAS DE REBELDIA FRENTE ÀS LEIS DIVINAS

Uma delas é a autoconsideração exagerada, pois Deus não concede privilégio maior a nenhuma das
Suas criaturas.
Quem se julga com direitos que os outros não têm condições de ter está afrontando a Deus e deve repensar sua própria vida, pois está pisando num terreno perigoso.
Retorne à ponderação enquanto não corre coisa pior.


CAPÍTULO III – TROCAS ENERGÉTICAS

Uma coisa básica, que devemos aprender, é que todos os seres são campos energéticos irradiantes e nenhum deles é diferente disso: assim, saibamos dar e receber energia, que é sempre psíquica, em qualquer nível evolutivo que seja.
Uma pedra emite e recebe energia e devemos aprender a realizar essas trocas energéticas com ela e assim também com relação aos vegetais, aos animais e todos os outros seres.
Saibamos, por exemplo, que Jesus não se encontra gozando férias e que trabalha em prol do progresso dos seres da Terra, não apenas dos humanos, mas dos outros todos.
Aprendamos a trocar energia com todos os seres, a absorver a energia psíquica que emana do Sol, que vem dos astros, bem como devemos aprender a assimilar as energias dos outros seres e doar-lhes emanações psíquicas do Bem.


1 – RESPEITO AOS SUPERIORES

Chico Xavier disse, certa vez, que Emmanuel se apresenta diante de Ismael de joelhos.
Eis aí o significado real do respeito aos superiores, coisa que, na realidade atual da Terra, muita gente tem procurado desmerecer.
Muita gente tem faltado ao respeito para com os pais, os superiores hierárquicos nos ambientes de trabalho, nas escolas etc. etc.
Esse tem sido um dos problemas mais graves do mundo atual, numa falsa vivência da democracia.
Na verdade a democracia não se confunde com o desrespeito.


2 – RESPEITO AOS INFERIORES

O respeito que se deve ter pelos inferiores é reconhecendo-lhes as verdadeiras qualidades, sendo que toda criatura tem várias qualidades, bastando que lhes demos atenção.
Chico Xavier era um mestre em identificar o lado bom de cada pessoa e, com isso, incentivava-as para serem um pouco melhores, dentro do possível.


CAPÍTULO IV – DESOBSESSÃO

Quem é convidado para o trabalho na área da desobsessão deve assumir o compromisso de corpo e alma, pois é muito grande o número de encarnados e desencarnados vítimas da própria incúria.
A Terra, sendo ainda um mundo de provas e expiações, tem a maioria dos seus habitantes dominados pelos defeitos morais e vícios de várias ordens.
Enquanto encarnados são vítimas dos obsessores desencarnados e, quando desencarnam, vampirizam os encarnados.
Trata-se de ajudar a “apagar incêndio com um copo d’água”, mas cada auxílio dado representa menos alguns obsidiados, todavia, sem possibilidade de macro soluções, pois nem Jesus assim pretende fazer, respeitando o livre arbítrio de cada um e, na verdade, há ainda muita gente que se compraz no Mal.
André Luiz alerta os trabalhadores da área da desobsessão: “Para combater o mal e vencê-lo, urge possuir a prudência e a abnegação dos anjos. De outro modo é perder o tempo e cair, sem defesa, em perigosas armadilhas das trevas.”


1 – AMOR UNIVERSAL

1 – Amar é, simplesmente, dar abundantemente,
sem limites,
sem barreiras,
sem nada pedir,
obtendo, assim,
o máximo de felicidade.
2 – O perdão se torna inútil,
por ser automático.
3 – Quem Ama não enxerga os defeitos,
não tem mágoas
e nem rancores.
4 – O Amor é Universal,
não tem credo
e nem cor e,
muito menos, poder (material);
é abundante:
quanto mais se dá mais se tem;
ele transborda,
como, a exemplo de Jesus,
na celebração das bodas:
quanto mais se distribuía o vinho,
mais tinha-se para beber.
5 – A falta do Amor gera traições,
Doenças e
guerras...
6 – A Lei do Amor é Universal:
torna-nos corresponsáveis
pela sua existência em potencial,
em direção à Luz.
7 - O caminho é árduo,
é o resgate,
gerando,
a todo momento,
instantes de provas
para a nossa evolução.
8 – Ame sempre.
9 – Ame muito.
10 – Ame sem julgar.



FIM

domingo, 3 de janeiro de 2016

MEDIUNIDADE, TIPOS DE MEDIUNIDADE, CONCENTRAÇÃO E INCORPORAÇÃO


MEDIUNIDADE
Mediunidade Natural é a mediunidade decorrente da conquista de valores morais e evolução espiritual, neste caso o médium é um missionário em meio aos homens e tem sempre como objetivo a pratica da caridade e a eliminação de seus defeitos.
Mediunidade de Prova é aquela em que os homens sob a misericórdia Divina passam a ter intercambio com os espíritos guias e dessa forma, passam a ressarcir seus débitos kármicos do passado. Esse é o tipo de mediunidade da esmagadora maioria dos médiuns, sejam eles umbandistas, kardecistas, seguidores do Candomblé ou ainda, de qualquer outra religião, tendo em vista que o fenômeno mediúnico existe em todas as religiões ou civilizações.

TIPOS DE MEDIUNIDADE

No início da atividade mediúnica, acontece de o médium ficar ansioso, querendo logo incorporar, para “se sentir médium”; ignorando talvez que existem outras formas de mediunidade, igualmente importantes, tais como:

a) A intuitiva ou de pressentimentos - na qual o médium sente ou recebe intuições de Guias Espirituais e Entidades, (sem vê-los e nem os ouvir, propriamente);

b) A sensitiva - na qual o médium “sente” a presença de espíritos ou de energias extrafísicas, (sem vê-los ou ouvi-los);

c) A auditiva - na qual o médium apenas ouve as mensagens dos espíritos ou das Entidades;

d) A da clarividência - na qual o médium vê os seres e/ou energias astrais do local onde está ou de um lugar no espaço distante dali ; ou visualizando “cenas do passado” ; ou ainda pela psicometria, (“vendo” cenas do passado ou captando energias do passado, ao tocar objetos, roupas, etc.);

e) A de desdobramento ou sonambúlica - Não confundir com sonambulismo, situação em que a pessoa adormece e fala, ela mesma, sobre o que está à sua volta. Porque no desdobramento o médium “se solta”, desprende-se parcialmente do corpo físico, acessa e descreve o que está vendo da realidade não-material, podendo receber e passar as mensagens que os espíritos ou Entidades vão ditando (exemplo raro: Chico Xavier psicografava numa reunião mediúnica em Minas Gerais. Em desdobramento, participou de uma reunião mediúnica extrafísica e lá também psicografou, transmitindo a mensagem de um filho desencarnado à mãe também desencarnada. Mãe e filho se encontravam em regiões astralinas diversas, a mãe sofria por não ter notícias dele.);

f) A psicografia - na qual o médium escreve textos ditados pelos espíritos e Entidades ou, então, sob a orientação deles, a partir de idéias básicas que recebe e desenvolve;

g) A de cura - pela qual, mesmo sem incorporar, o médium pode aplicar passes que irradiam energias de cura, bem como fazer projeções de energias curadoras à distância;

h) A que permite falar ou entender línguas estrangeiras - que não são do conhecimento do médium, que é a xenoglossia ;

i) A que permite pintar ou desenhar - sob a instrução de artistas já desencarnados; também chamada de pictórica ou pintura mediúnica;

j) A olfativa - que permite ao médium sentir perfumes e odores de uma realidade não-física;

i) A de materialização -  pela qual os Guias Espirituais e Entidades se utilizam de energias do médium, (ectoplasma), para se materializar diante das pessoas ou para materializar objetos etc. Exemplo elevado é o de Jesus que, entre outros, materializou: pães e peixes para a multidão que o acompanhava; fez surgir uma abundância de peixes na rede dos pescadores; transformou água em vinho, nas Bodas de Canaã.

  
Importante é “incorporar”, (assimilar e aplicar), o fundamento da mensagem, assim como a lição embutida no exemplo de conduta dos Guias Espirituais diante de um consulente ou de um médium “difícil”, buscando analisar o quanto aquilo pode ter aplicação útil em nosso dia-a-dia.
Espiritualidade não é algo para se viver apenas entre as paredes do Terreiro. É algo para vivermos “dentro de nós”, em silêncio, com naturalidade, sem alarde, sem roupa especial, sem dia marcado, sem que ninguém precise elogiar e aplaudir. É um caminho interno, é aprender a olhar tudo com os olhos da alma, porque isso vai nos ajudar a encontrar novas soluções, novas formas de viver e enxergar a vida “lá fora”.
Não tem sentido fazer as coisas para se receber elogios. O essencial é fazermos as coisas em que acreditamos, pelo bem que elas representam. Agir assim nos livra de muitas mágoas, de muitas bobagens... Espiritualidade é algo que nos ajuda a caminhar de mãos dadas com os outros, pelo prazer de ajudar e participar, apesar de sermos diferentes, apesar de pensarmos de forma diferente, apesar dos pesares...
Ser médium é ser veículo, canal, meio de comunicação. Dentro e fora do Terreiro.
Incorporar o Guia não é tudo, é apenas uma parte das infinitas possibilidades de aprendizado que a Vida nos concede, inclusive no campo mediúnico. Portanto, no desenvolvimento mediúnico, não nos preocupemos apenas em girar, em rodar, para “mostrar que o Guia chegou”...  Na verdade, os Guias e Entidades chegam ali muito antes de nós, preparando o ambiente para o trabalho. Bom mesmo será a gente conseguir abrir o coração, para incorporar, (assimilar, absorver), os ensinamentos do Astral e colocá-los em prática.


CONCENTRAÇÃO
A concentração é o ponto chave para uma boa incorporação, que é com certeza a maior dificuldade dos integrantes das reuniões mediúnicas.
A capacidade de controlar, direcionar e manter o pensamento dentro das finalidades da reunião é, para a maioria, um esforço muito grande e que nem sempre dá bons resultados. Não raro os pensamentos se dispersam, fixam-se em fatos do dia-a-dia e acabam por tornar alguns sonolentos, enquanto outros estão distraídos e longe dos objetivos propostos para um trabalho sério. Alguns poucos, então, conseguem uma boa concentração e estes sustentarão os trabalhos programados, porém, sem alcançar melhor produtividade devido aos bloqueios vibratórios existentes no ambiente.
Nos últimos tempos tem-se notado um sensível aumento no interesse por algumas práticas orientais, ressaltando-se a meditação, cujos benefícios estão sendo procurados pelos ocidentais, que despertaram para a necessidade de uma busca interior, ou seja, o autoconhecimento.
A concentração que é praticada nas reuniões mediúnicas, evidentemente, tem conotações próprias e não deve ser tomada aqui como as realizadas nas práticas orientais, embora os aspectos semelhantes nas suas bases, como a disciplina mental, o controle e equilíbrio dos pensamentos. Concentração - Conceito: Concentrar, segundo o dicionário Aurélio, significa "fazer convergir para um centro ou para um mesmo ponto. Aplicar a atenção a algum assunto".
 É exatamente essa capacidade de concentrar nos objetivos da reunião mediúnica que irá favorecer a realização dos trabalhos.


Em "O livro dos Médiuns", o Codificador ressalta a necessidade da concentração ao referir-se à reunião como um ser coletivo, resultante das qualidades e propriedades de seus membros e está tanto mais força terá quanto maior homogeneidade vibratória houver. Ele afirma que o poder de associação dos pensamentos de todos é que contribuirá para a comunicação dos Espíritos, "mas a fim de que todos esses pensamentos concorram para o mesmo fim, preciso é que vibrem em uníssono; que se confundam, por assim dizer em um só, o que não pode dar-se sem a concentração"(Item 331).

A concentração exige um relaxamento e passa por alguns estágios:

1.Relaxamento - O relaxamento do corpo físico serve para preparar e favorecer a calma, a tranquilidade interior.

2.Abstração - Abstrair-se do mundo exterior, de tudo ao seu redor.

3.Interiorização - Fazer silêncio interior, abstraindo-se também dos conteúdos psicológicos (emoções, pensamentos, imagens, lembranças).
                                                                                                  
4.Fixar a mente - A mente se fixa e a atenção volta-se exclusivamente para o objetivo da reunião.

5.Aquietar a mente - Neste ponto a mente se aquieta e, no caso dos médiuns, oferece espaço para a sintonia mental com o Espírito que irá transmitir a comunicação.
A Doutrina Espírita é um convite permanente à transformação moral, levando a um processo natural de auto descobrimento e propiciando condições para a realização desse encontro pessoal. Toda essa mudança, quando ocorre naquele que já interiorizou os princípios espíritas, denota um amadurecimento que favorece a uma nova compreensão da vida e a uma necessidade premente da busca da verticalidade. Quando existe essa conscientização o indivíduo torna-se cônscio de usas responsabilidades procurando, então, adquirir hábitos equilibrados, o que irá favorecer a sua concentração enquanto integrante de um grupo mediúnico.


INCORPORAÇÃO

A palavra “incorporar” tem vários significados:

1- Ela nos dá a ideia de unir, (incorporar alguma coisa a algo que já temos; unir conceitos ou práticas);

2- Igualmente, nos traz o sentido de reunir ou fazer fusões, (de empresas, instituições, etc.);

3- Também a de introduzir, (incorporar um conceito: assimilar e aplicar esse conceito a alguma coisa que já fazemos);

4- E ainda sugere a ideia de dar forma física, forma material ou forma corpórea, (dar corpo).

Na Umbanda, dentro do campo da mediunidade, falar em “incorporação” sugere a ideia de “dar passagem a uma Entidade”, geralmente um Guia Espiritual que vem trazendo uma mensagem de orientação; outras vezes, ocorre a incorporação de Encantados (ex.: a de Crianças) ou a de Naturais (ex.: a do Orixá do médium).  E a vontade de incorporar deixa muitos médiuns angustiados!
Uns, porque temem o fenômeno esquecidos de que, na incorporação o que acontece é uma espécie de união de dois mentais: o do Guia Espiritual ou Entidade e o do médium, que se sintonizam, “unindo” os respectivos campos áuricos (chacras), para que um possa expressar suas ideias e “falar com a voz do outro”- isso, resumindo na forma mais simples.
Mas o que vai “ganhar corpo”, ou “ganhar forma”, é a expressão das ideias do Guia Espiritual ou da Entidade, bem como a energia do arquétipo. Ao incorporar, os Amparadores da Luz certamente que não se apossam do corpo do médium, apenas irão moldá-lo às próprias características, fazendo com que o médium assuma todo um gestual e movimentos de apresentação do arquétipo que representam, (postura corporal, dança, giros, forma de caminhar, ritmo etc.). E aqui se pode, inclusive, distinguir a psicofonia, estudada no Espiritismo, da mediunidade de incorporação na Umbanda. A incorporação é mais do que “falar por intermédio do outro”, pois também envolve que o médium assuma características do Ser que se manifesta por meio da sua mediunidade e não se limita à comunicação com espíritos desencarnados.
Esta sintonia entre entidade e médium se dá através dos Chacras do médium.
O médium e o espírito comunicante entram em contato um com o outro através de seus perispíritos e chacras trocando impressões e sentimentos.

Vamos conhecer os chacras:



                                                          
 As orientações que recebemos na Umbanda através da mediunidade de incorporação são importantes. Contudo, há outras formas de nos comunicarmos com a Espiritualidade e de trazermos esse aprendizado para a nossa vida.
Incorporar, “receber o Guia”, não é o mais importante. Fundamental é que nos dediquemos a assimilar as orientações e os exemplos dos Guias Espirituais e das Entidades que nos amparam, procurando entender-lhes o sentido para aplicá-los em nossa vida diária e ficando atentos para as intuições que eles nos dão, (que podem chegar como novas ideias, como sensações, até como perfumes e odores variados que, de repente, invadem o ambiente etc.).

Saravá nossos guias espirituais!!!!