AS 7 LINHAS DA UMBANDA
Quando Zélio de Moares iniciou a umbanda ele trabalhava somente com o Caboclo das Sete Encruzilhadas e com o Preto Velho Pai Antonio, somente cinco anos depois que Orixá Male começou a trabalhar, portanto naquela época ainda não se falava em sete linhas da umbanda.
Em 1925 um jornalista e escritor publicou pela primeira vez artigos falando sobre a recém criada linha branca de umbanda (assim era chamada a umbanda naquela época), seu nome era LEAL DE SOUZA.
Em um destes artigos Leal de Souza define as sete linhas da Umbanda:
“A Linha Branca de Umbanda e Demanda, compreende sete linhas: a primeira de Oxalá; a segunda de Ogum; a terceira de Euxoce (Oxóssi); a quarta, de Xangô; a quinta de Nha-San (Iansã); a sexta de Amanjar (Iemanjá); a sétima é a linha de Santo, também chamada de Linha das Almas.”
Esta matéria jornalística acabou virando um livro chamado “O ESPIRITISMO, A MAGIA E AS SETE LINHAS DA UMBANDA” sendo o primeiro livro a falar sobre a umbanda.
Leal de Souza conviveu com Zélio de Moraes durante vários anos, foi dirigente de uma das Tendas criadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, era uma pessoa inteligente e bem informada e após longo tempo de observação das entidades que se manifestavam na umbanda sugeriu a primeira classificação:
Linha de Oxalá
Linha Ogum
Linha Oxóssi
Linha de Xangô
Linha de Iansã
Linha de Iemanjá
Linha das Almas
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